Léo Moraes, do partido Podemos, foi eleito prefeito de Porto Velho no segundo turno das eleições municipais, com 56% dos votos válidos. O resultado representa uma virada histórica, considerada a maior entre todas as capitais brasileiras.
No primeiro turno, Moraes havia ficado em segundo lugar com 25% dos votos, contra 44% de sua adversária, Mariana Carvalho, do União Brasil. No segundo turno, ele conseguiu reverter a situação, enquanto Carvalho manteve praticamente o mesmo percentual, com cerca de 43% dos votos.
Fatores da vitória
O prefeito eleito atribuiu sua vitória a uma combinação de fatores. Ele destacou em entrevista à CNN Brasil a oportunidade de apresentar melhor suas propostas no segundo turno, quando houve maior equilíbrio no tempo de exposição na mídia entre os candidatos.
Moraes enfatizou a necessidade de tirar Porto Velho dos piores índices de qualidade de vida entre as capitais brasileiras. “Esse resgate do pertencimento, bem como da autoestima, foi fundamental para que a gente possa nesse momento buscar todos os atores, promover o diálogo entre instituições, entre poderes e terceiro setor”, afirmou.
Desafios e propostas
Com 40 anos de idade e experiência prévia como vereador, deputado estadual e federal, Moraes enfrenta agora o desafio de governar a capital de Rondônia. Ele destacou a importância de criar mecanismos de comunicação direta com a população e apresentar soluções exequíveis para transformar a comunidade.
“É necessário cada vez mais canais diretos democráticos de diálogo com as pessoas”, afirmou o prefeito eleito, ressaltando a importância de combater a aversão à política e a abstenção eleitoral.
Léo Moraes prometeu trabalhar para melhorar os índices de qualidade de vida da cidade e resgatar o sentimento de pertencimento e autoestima dos portovelhenses. Ele se comprometeu a promover o diálogo entre instituições, poderes e o terceiro setor para alcançar esses objetivos.
