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Jornal francês destaca prêmio da ONU dado à ministra Sonia Guajajara

O jornal Les Echos desta quinta-feira (26/12) destacou o perfil de cinco ativistas ambientais premiados pelo Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente. Entre esses heróis e heroínas da luta em prol da natureza, há uma representante do Brasil: a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, apresentada pelo diário como “a defensora da Amazônia brasileira”.

“Os campeões do meio ambiente premiados pelas Nações Unidas” é o título da matéria que destaca “homens e mulheres que escolheram lutar e procurar soluções para proteger terras, rios e outros ecossistemas, muitas vezes colocando suas vidas em risco”.

Les Echos explica que, a cada ano, o Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente seleciona cidadãos e cidadãs engajados pelo planeta “por meio de sua liderança, coragem e soluções duráveis que eles colocaram em prática”. O diário lembra que cerca de 40% das terras do mundo já estão degradadas, a desertificação está em alta e as secas devastadoras se tornam a cada vez mais frequentes.

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A ministra Sonia Guajajara

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“A boa notícia é que soluções existem e que, por tudo, no mundo, indivíduos e organizações extraordinárias mostram que é possível defender e curar o nosso planeta”, disse a diretora-executiva do programa, Inger Andersen, na apresentação dos premiados.

Sonia Guajajara, uma pop star

Eles são cinco, no total: o indiano Madhav Gadgil, recompensado por uma vida inteira consagrada à defesa do meio ambiente na India, a americana Amy Bowers Cordalis, advogada da comunidade indígena Yurok, o romeno Gabriel Paun, chamado de “o Don Quixote da floresta da Romênia”, o chinês Lu Qi, que luta contra a desertificação do solo na China, e Sonia Guajajara, uma verdadeira “pop star no Brasil” por sua luta em defesa da população nativa, diz Les Echos.

A matéria explica que é ela quem lidera o primeiro ministério dedicado aos povos indígenas em mais de 500 anos de história do Brasil. “Desde sua chegada ao governo, em 2023, uma dezena de territórios indígenas foram oficialmente demarcados, o que reforça seu status de ‘guardiã da floresta’ contra as incursões dos mineradores ilegais”.

Luta contra o marco temporal

Les Echos afirma que, aos 50 anos, a brasileira lidera uma das maiores batalhas jurídicas do país: uma interpretação duvidosa da Constituição, que coloca em risco o futuro dos povos indígenas do Brasil. Segundo a tese do “marco temporal”, os povos originários não teriam direito de reivindicar suas terras se elas não estivessem ocupadas em 1988, data de promulgação da última Carta Magna. O STF está atualmente a cargo desta queda de braço entre o poder executivo e o Congresso brasileiro, explica a matéria.

O jornal destaca que Sonia Guajajara pediu, em outubro, que os magistrados coloquem um fim “ao genocídio e ao roubo das terras dos povos indígenas”. Para essa “ministra militante”, esse é o momento para a refundação do Estado brasileiro, sublinha Les Echos.

Leia mais reportagens como essa no RFI, parceiro do Metrópoles.

 

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