Marconi Perillo é alvo de operação da PF

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quinta-feira, 6, um mandado de busca e apreensão na casa de Marconi Perillo. O político é ex-governador de Goiás e atual presidente nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Brasão da Polícia Federal (PF)
Brasão da Polícia Federal (PF) | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

A operação, batizada de Panaceia, é realizada em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU). A ação tem o objetivo de investigar desvios de recursos públicos na área da saúde de 2012 a 2018.

A PF executou mais 11 mandados de busca e apreensão

Além disso, a PF executou mais 11 mandados de busca e apreensão. Foram dez em Goiânia e um em Brasília. A Justiça Federal determinou o sequestro de mais de R$ 28 milhões dos investigados.

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De acordo com os agentes, os desvios ocorreram por meio de uma organização social que firmou contratos com o governo de Goiás. A instituição subcontratava empresas ligadas a políticos e administradores, o que é proibido por lei.

Os crimes investigados incluem peculato, corrupção ativa e passiva, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Marconi Perillo alegou que a operação é uma “cortina de fumaça”

Em nota, Perillo negou qualquer envolvimento nos desvios de recursos. O presidente do PSDB alegou que a operação é uma “cortina de fumaça” que surgiu depois de críticas ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), sobre a venda do Estádio Serra Dourada.

O tucano ainda afirmou já ter sido alvo de investigações semelhantes, que, segundo ele, foram desmascaradas e criticadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Já fui vítima de outras armações e ‘operações’ encomendadas, quando todos os meus sigilos e de minha família foram devassados, na mais profunda investigação contra um político em Goiás”, afirmou Perillo. “Inclusive, essa armação foi duramente repreendida pelo STF. Eles sabem da minha inocência e idoneidade. Não encontraram e não encontrarão nada contra mim. Nunca fiz o que narram.”

O ex-governador de Goiás também argumentou que a operação atual extrapola limites e é cruel. “Estão fazendo uma operação por supostos ‘fatos’ ocorridos há 13 anos.”

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Perillo finalizou a nota com repúdio à inclusão de seu nome na operação. Ele acusou as autoridades de desviarem a atenção de suas denúncias contra o atual governo estadual.

Leia também: “O fim do PSDB”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 210 da Revista Oeste

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