A corredora Danielle Correa de Oliveira, 41 anos, que morreu, na manhã do último sábado (15/2), ao ser ser atropelada por um estudante de medicina bêbado de 22 anos, na MS-010, na saída para Rochedinho, em Campo Grande (MS) começou no esporte após perder a filha em 2016, com apenas quatro anos de idade, para o câncer.
Em 2015, Geovanna, filha da corredora, foi diagnosticada com um câncer renal e, após nove meses de tratamento, a pequena faleceu. “Geovanna era muito alegre e feliz. Aguentou o que a vida lhe propôs. Ficou careca e se adaptou. Ela era muito forte e nós passava essa força inebriante. Fiquei doente junto com ela. Mal emocionalmente por ver uma criança passar por tudo aquilo. Eu não queria mais viver”, disse Danielle em vídeo nas redes sociais sobre o motivo de iniciar no esporte.
Dois anos depois da morte da filha, Danielle aceitou um convite de um amigo para participar de sua primeira corrida de 5 km. Desde então ela não parou, onde divulgava sua rotina de corrida nas redes sociais.
Danny, como era chamada pelos amigos, viajou para o exterior para disputar competições, além de participar da São Silvestre, uma das corridas de rua mais famosas do mundo.
Atropelamento
O motorista, identificado como João Vitor Fonseca Bilela, estava visivelmente embriagado e foi preso em flagrante, segundo a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS).
Informações preliminares da Polícia Militar indicam que o condutor tentou uma ultrapassagem, quando atropelou Danielle e outra mulher que estava com ela.
