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Base de Lula sobe tom após denúncia: “Anistia é continuidade do golpe”

Deputados da base do governo Lula no Congresso Nacional reagiram à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas. Os parlamentares, em pronunciamento nesta quarta-feira (19/2), repercutiram a manifestação de Paulo Gonet e criticaram a possibilidade de uma anistia entrar na pauta da Câmara dos Deputados.

Veja:

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), vice-líder do governo no Congresso Nacional, destacou que a base governista não está “comemorando ou festejando” a apresentação da denúncia. “Essa é uma das páginas mais tristes da história do país”, refletiu sobre a suposta trama golpista ocorrida em 2022.

“Não estamos aqui numa questão de disputa política ou vingança, o que houve foi muito sério, tem a ver com democracia, com o fortalecimento das nossas instituições”, frisou Lindbergh Farias. “O Brasil precisa passar a limpo essa história”.

O pronunciamento contou com falas de líderes da Câmara, como Lindbergh Farias (PT) e Gleisi Hoffmann (PT), Talíria Petrone e Pastor Henrique Vieira (Psol) e Pedro Campos (PSB). Ainda falaram representantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro de 2023.

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O deputado federal Rogério Correia (PT-MG), que fez parte do colegiado como titular, defendeu que uma eventual aprovação de uma anistia configuraria uma “continuidade do golpe”. “O [presidente do Senado] Alcolumbre já matou essa tese da anistia e eu espero que o presidente [da Câmara] Hugo também faça isso aqui”, disse.

A PEC da Anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro está parada na Câmara dos Deputados. No fim do ano passado, o então presidente da Casa Baixa, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a instalação de comissão especial para analisar a matéria. O colegiado, entretanto, ainda não saiu do papel.

Denúncia da PGR

A PGR enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite dessa terça-feira (18/2), denúncia contra Bolsonaro pelos crimes de liderança de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Ainda é imputado ao ex-presidente o crime de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, considerou que o ex-presidente da República seria o líder de organização criminosa que atuou para planejar golpe de Estado que o manteria no poder mesmo após derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.

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