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Bolsonaro diz que ‘falou demais’ ao dizer que ‘cagou’ para prisão

Um dia depois de diminuir a gravidade da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente Jair Bolsonaro alterou seu discurso e disse que “falou demais” ao usar a expressão “caguei” ao se referir a uma possível prisão por uma suposta tentativa de golpe de Estado.

“Ontem eu falei demais sobre a prisão, até falei um palavrão, e depois vi que não poderia ter falado aquilo”, desabafou o ex-presidente em entrevista exclusiva ao Oeste sem Filtro nesta sexta-feira, 21. “É o tempo todo falando de prisão, qual foi o crime que cometi?”

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Esta foi a primeira entrevista de Bolsonaro depois da apresentação da denúncia da PGR contra ele. O órgão denunciou Bolsonaro e mais 33 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Para Bolsonaro, a ofensiva jurídica contra ele representa uma tentativa de inviabilizar os conservadores nas próximas eleições presidenciais, em 2026. “Querem tirar a direita da disputa eleitoral do ano que vem”, acredita. “Apesar de todos os ataques que sofro, o Paraná Pesquisas me coloca cinco pontos à frente do Lula.”

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STF deve julgar Bolsonaro ainda em 2025

O Supremo Tribunal Federal (STF) planeja julgar Bolsonaro ainda em 2025, em virtude da denúncia feita pela PGR. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, já recebeu a denúncia. Ele abrirá um prazo de 15 dias para que os denunciados apresentem suas defesas.

Depois dessa etapa, o caso será submetido a julgamento na Primeira Turma do STF. Para acelerar o processo, os ministros podem adotar estratégias utilizadas no Mensalão, como permitir que as testemunhas sejam ouvidas por juízes federais.

A Primeira Turma é formada por Moraes e quatro ministros indicados pelo Partido dos Trabalhadores: Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. Os dois magistrados nomeados por Bolsonaro, Nunes Marques e André Mendonça, integram a Segunda Turma.

O ex-presidente considera que o foro adequado para julgá-lo é a primeira instância. Caso seja no STF, sua defesa apela para que todos os ministros tenham direito a voto. “Eu sendo julgado, tem que ser o Plenário [do Supremo], o pessoal do 8 de janeiro está sendo julgado pelo Plenário”, disse.

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Leia também: “A anistia inevitável”, artigo de Augusto Nunes e Branca Nunes publicado na Edição 255 da Revista Oeste

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