Mesmo hospitalizado devido a uma pneumonia bilateral, o papa Francisco nomeou, nesta terça-feira (25/2), três novos bispos auxiliares para a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ). O anúncio foi feito pelo Vaticano e demonstra a continuidade das atividades do pontífice, apesar das dificuldades de saúde.
A nomeação ocorre enquanto Francisco, de 88 anos, segue internado no Hospital Gemelli, em Roma. Segundo o último boletim médico, o papa permanece em estado crítico, mas teve uma boa noite de sono e não apresentou novas crises respiratórias.
Conheça os novos bispos nomeados
O monsenhor Joselito Ramalha Nogueira, do clero da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim (ES), tem 59 anos, sendo 31 dedicados ao sacerdócio. Atualmente, é vigário geral, professor de teologia e pároco da Paróquia de Santo Antônio de Pádua, em Rio Novo do Sul (ES).
Já monsenhor Hiansen Vieira Franco é do clero da Diocese de Guaxupé (MG), tem 53 anos e é atualmente reitor do Seminário da Diocese de Guaxupé (MG). Estudou em Roma, onde concluiu licenciatura e doutorado em história da Igreja pela Pontifícia Universidade Gregoriana.
O bispo mais experiente do trio, monsenhor José Maria Pereira, de 66 anos, é carioca, com 37 anos de sacerdócio, e integra o clero da Diocese de Petrópolis (RJ). Atualmente, José é pároco da Paróquia São José, em Petrópolis, vigário-geral, moderador da Cúria e juiz do Tribunal Eclesiástico. Formado em Teologia, ministrou aulas na Universidade Católica de Petrópolis por mais de 20 anos.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) celebrou as nomeações.
“Foi com alegria e satisfação que recebemos a notícia da nomeação dos irmãos padres Hiansen Vieira Franco, Joselito Ramalho Nogueira e José Maria Pereira como bispos auxiliares da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Com alegria acolhemos os irmãos no episcopado brasileiro”.
Papa desde 2013, Francisco tem enfrentado problemas de saúde nos últimos dois anos. Sua predisposição a infecções pulmonares se deve a um episódio de pleurisia na juventude, que resultou na remoção de parte de um pulmão. O Vaticano classificou sua infecção atual como “complexa”.
