A família do comerciante Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, morto sob custódia do Estado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, participa da manifestação pela anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023. O ato ocorre neste domingo, 16, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
A advogada Carolina Seabra, que representa a família de Clezão, explicou por que a família decidiu participar do ato na capital fluminense. “A gente espera que a anistia venha o mais rápido possível, para que não tenhamos outros Clezões”, afirmou, ao lembrar que dezenas de presos estão com problemas de saúde na prisão. “Sérgio Amaral, um dos presos que esteve na UTI, precisou voltar para o presídio por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Nossa luta é para que ninguém mais perca a vida por causa dessas arbitrariedades.”
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Carolina Seabra integra a Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav), que atende mais de 400 famílias de presos. Além de suporte jurídico, a instituição oferece atendimento social e psicológico aos cidadãos. “Muitos pais e mães de família estão presos; eram provedores da família”, disse. “É por esse motivo que damos ajuda financeira para as famílias.”
A advogada diz que os julgamentos dos presos ocorrem sem o devido processo legal. E acrescenta que, apesar das ilegalidades, parte majoritária da imprensa evita denunciar os abusos da Suprema Corte. “A imprensa militante, que se diz defensora dos direitos humanos, fecha os olhos para pessoas com ideologias diferentes”, concluiu.
Acompanhe a transmissão do ato pela anistia aos presos do 8 de janeiro
Oeste acompanha as movimentações in loco. Além da equipe de reportagem em campo, a revista fará uma transmissão ao vivo, com apresentação de Daniel Vidal e comentários de Augusto Nunes, Carlo Cauti, Tiago Pavinatto e Silvio Navarro.
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