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Vereadora protocola CPI do Aborto na Câmara de São Paulo

A vereadora Amanda Vettorazzo (União) protocolou, na última sexta-feira, 14, um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de São Paulo para investigar clínicas clandestinas de aborto e a comercialização ilegal do medicamento abortivo Cytotec.

Entre as principais questões que a CPI pretende esclarecer estão as falhas na fiscalização, o envolvimento de redes criminosas na prática de abortos ilegais e a existência de um mercado clandestino de órgãos e tecidos fetais.

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Segundo o requerimento apresentado pela vereadora, a CPI do Aborto tem como objetivo expor a realidade dos abortos clandestinos e suas implicações legais e sociais. “A população precisa saber o absurdo que está acontecendo em clínicas clandestinas, onde vidas de inocentes valem apenas alguns reais”, disse Amanda.

Entre os principais objetivos da comissão estão identificar clínicas clandestinas que realizam abortos em São Paulo, investigar a comercialização ilegal do Cytotec e outros medicamentos abortivos, e analisar possíveis falhas na fiscalização e omissões de órgãos públicos.

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Vettorazzo justificou a necessidade da CPI ao destacar a facilidade com que medicamentos abortivos são comercializados. “Depois de uma pesquisa rápida na internet, vi a facilidade de se conseguir ilegalmente o Cytotec”, revelou.

“Liguei em algumas clínicas e percebi que o preço era tabelado e que, inclusive, os mesmos erros de português eram feitos por todos”, disse Amanda. “Para essa gente, uma vida humana pode custar cerca de R$ 50. Um completo absurdo”, afirmou a vereadora.

O documento destaca que os abortos clandestinos colocam em risco a vida e a saúde das mulheres, já que são realizados sem qualquer controle sanitário e sem acompanhamento médico adequado. Além disso, mostra que essas clínicas operam de forma ilegal e muitas vezes associadas a organizações criminosas.

A CPI também investigará o destino dos restos fetais, diante de denúncias que sugerem um possível envolvimento dessas clínicas com o mercado negro de órgãos e tecidos humanos. O requerimento agora aguarda análise da Mesa Diretora da Câmara Municipal para ser aprovado e começar suas investigações.

Leia também: “Não! A pessoa que dá à luz não é o pai”, artigo de Frank Furedi publicado na Edição 09 da Revista Oeste

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