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Construções irregulares são demolidas perto da cadeia de Bangu, no Rio

Quase 20 construções irregulares nas proximidades do Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, foram demolidas durante uma operação das secretarias de Ordem Pública e de Administração Penitenciária nesta quinta-feira (27).

Segundo as secretarias, a área sofre influência do crime organizado e está localizada a menos de 250 metros da unidade prisional, onde edificações são proibidas por lei. Dos 19 imóveis demolidos, 12 estavam desocupados, dois estavam habitados e outros cinco serviam como criadouros de animais.

Na ação, os agentes apreenderam 700 metros de cabos de fibra ótica, semelhantes aos que pertenceriam às instalações públicas. Além disso, foram cortadas duas ligações clandestinas e removidas duas carcaças de veículos abandonados. A prefeitura estima um prejuízo de cerca R$ 2 milhões aos responsáveis pelas estruturas.

De acordo com a secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Nebel, a operação teve início a partir de um mapeamento que identificou as construções irregulares e a presença de uma organização criminosa na região.

“O relatório foi encaminhado às autoridades e resultou em reuniões estratégicas com outras forças de segurança pública e com total apoio da Secretaria Municipal de Ordem Pública. Embora uma liminar ainda impeça a remoção de outra estrutura, estamos avançando e continuaremos trabalhando para fortalecer a segurança de todo o sistema prisional fluminense”, afirmou Nebel.

Veja momento da demolição

Em fevereiro deste ano, uma ação das secretarias, realizada em conjunto com a Polícia Militar e o Ministério Público do estado, já havia demolido 22 construções irregulares nas imediações do Complexo Penitenciário de Bangu.

O MP aponta que as invasões aos imóveis e as construções clandestinas ao redor do complexo prisional poderiam facilitar fugas e a entrada de itens proibidos na penitenciária.

As operações foram planejadas a partir de um relatório da Subsecretaria de Inteligência da Seap, que destacou que integrantes da facção Comando Vermelho instituem bases de atuação no entorno do complexo penitenciário, com o objetivo de formar um “cinturão” ao redor das unidades prisionais, onde estão presos os principais chefes da organização criminosa.


* Sob supervisão

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