A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou, na tarde deste domingo, 13, que a cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro será longa. Neste momento, o ex-chefe do Executivo realiza o procedimento cirúrgico no Hospital DFStar, em Brasília.
A declaração de Michelle reafirma as previsões feitas pelos profissionais envolvidos na cirurgia. Aliados do ex-presidente, como o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e o pastor Silas Malafaia, haviam adiantado que a cirurgia demoraria.
A assessoria do ex-presidente informou que o procedimento cirúrgico começou com meia hora de atraso, às 8h30. Interlocutores estimam que a cirurgia dure cerca de seis horas no total.
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Michelle afirmou que a operação é extensa, em razão do grande número de aderências intestinais identificadas no ex-presidente. Ela também disse que vai abastecer os próprios canais de comunicação para atualizar os brasileiros sobre a saúde de Bolsonaro.
“O meu Instagram, o dos filhos do meu marido e o do Partido Liberal são os únicos canais oficiais com informações verdadeiras sobre o estado de saúde do Jair”, disse Michelle.
O estado de saúde de Bolsonaro
Um boletim médico, divulgado às 10h30, informou que os médicos encaminharam Bolsonaro ao centro cirúrgico na manhã deste domingo. O objetivo é realizar uma operação destinada a desobstruir parte do intestino.
A operação está relacionada às consequências do atentado de 2018. Na ocasião, Bolsonaro foi vítima de uma facada, o que resultou em diversos procedimentos cirúrgicos ao longo dos anos.
Cirurgia delicada
A nova complicação sobre o quadro de saúde do ex-presidente teve início na última sexta-feira, quando Bolsonaro começou a sentir fortes dores abdominais enquanto cumpria agenda no Rio Grande do Norte.
Profissionais da saúde atenderam Bolsonaro em Santa Cruz, a 115 quilômetros de Natal, e o transferiram para Brasília no sábado. Em seguida, a equipe do DFStar decidiu operá-lo.
O médico Leandro Echenique, responsável pela operação, explicou que a equipe realizará uma cirurgia aberta e bastante delicada. Echenique diz que o quadro de obstrução intestinal não apresentou melhora significativa.
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