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Deputados da Bahia voam em avião de empresário sob suspeita de fraude

Três deputados baianos utilizaram um avião associado ao empresário Alex Parente, investigado por suspeitas de fraude em licitações. A informação é do portal UOL.

Antônio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) negaram irregularidades.

Brito informou que um assessor contratou a aeronave para um voo entre Vitória da Conquista e São Paulo, depois do cancelamento de um voo comercial devido à neblina. Ele afirmou que não conhece Alex Parente.

Elmar Nascimento relatou que cedeu seu helicóptero a Parente em troca do uso da aeronave para um voo de Campo Formoso a Salvador. Félix Mendonça Júnior viajou como carona, a convite de um colega, e afirmou conhecer Parente, mas negou trocas de favores pelo voo.

STF investiga deputados por uso de avião

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Edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF) Foto: Nelson Jr./SCO/STF

A defesa de Parente não se pronunciou sobre o uso do avião. O advogado dele, Sebástian Mello, declarou que “todos os fatos serão esclarecidos perante as autoridades competentes”.

O avião, modelo Raytheon Hawker 400A, foi adquirido por R$ 15 milhões por uma empresa associada a Parente. Em dezembro, uma planilha com voos da aeronave foi apreendida, listando nomes de deputados.

Investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) iniciada em janeiro apura o envolvimento de deputados federais no caso, já que possuem foro privilegiado.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras detectou transações suspeitas, incluindo uma de R$ 450 mil feita por Marcos Moura e outra de R$ 200 mil realizada por um lobista ligado a Parente.

O ministro do STF Kassio Nunes Marques autorizou a Polícia Federal a identificar os envolvidos nessas operações.

Relato do piloto sobre transporte de dinheiro

A Polícia Federal descobriu que Elmar Nascimento destinou R$ 40 milhões em emendas à Prefeitura de Campo Formoso, posteriormente envolvida em fraudes. Nascimento nega qualquer ligação com essas contratações.

Alencastro da Cunha Lopes, piloto da aeronave, relatou à PF que o transporte de dinheiro vivo era comum. Ele mencionou um episódio em que Parente reclamou do desaparecimento de R$ 30 mil, inicialmente suspeitando dos pilotos, mas depois acusando um motorista.

Em dezembro, a PF apreendeu R$ 1,5 milhão em espécie, transportados por Parente de Salvador a Brasília, utilizando uma aeronave emprestada por um terceiro.

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