Neste sábado, 26, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recuou de um pedido de destaque no caso da prisão de Fernando Collor de Mello.
Dessa forma, o processo que iria para o plenário físico do STF voltará ao virtual. A sessão vai ser retomada na segunda-feira. Apesar da primeira decisão de Mendes, parte dos ministros optou por antecipar seus votos, e foi alcançada a maioria pela manutenção da prisão.
Há dois dias, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou um recurso da defesa e determinou a prisão imediata do ex-presidente. Votaram com Moraes: Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.
A decisão de Moraes começou a ser julgada ontem pelos demais ministros, mesmo dia em que Collor foi detido pela Polícia Federal.
Pedido de Gilmar Mendes e condenação de Fernando Collor
Depois do esgotamento dos recursos apresentados, Collor foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um esquema de fraudes que teria ocorrido em 2015 na BR Distribuidora, na época vinculada à Petrobras.
O ex-presidente deve cumprir oito anos e dez meses de prisão em regime fechado.
Leia também: “Gilmar Mendes, o presidente do Poder Judiciário”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 29 da Revista Oeste
