Os vereadores Geraldo de Assis Rocha (Republicanos) e José Lucas da Silva (PSDB) se agrediram fisicamente durante a sessão ordinária desta segunda-feira, 28, na Câmara Municipal de Figueirópolis d’Oeste, a 402 km de Cuiabá.
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A confusão começou quando José elogiou o trabalho de um novo servidor municipal e denunciou uma suposta perseguição contra ele. Em seu discurso, o parlamentar criticou a gestão da prefeitura e afirmou: “Não sei quem manda naquela prefeitura, se é o prefeito ou se é vereador”, sem dizer a quem a crítica se dirigia.
Ainda na tribuna, José acusou os colegas de falta de companheirismo e Geraldo pediu para que ele citasse nomes, o que aumentou a tensão no plenário. Depois da troca de xingamentos, os dois vereadores partiram para as agressões físicas, o que interrompeu a sessão.
Os vereadores Geraldo de Assis Rocha (Republicanos) e José Lucas da Silva (PSDB) se agrediram fisicamente durante a sessão ordinária desta segunda-feira, 28, na Câmara Municipal de Figueirópolis d’Oeste, a 402 km de Cuiabá. pic.twitter.com/6wV0PFIQ1x
— Revista Oeste (@revistaoeste) April 28, 2025
Quem são os vereadores envolvidos na briga
Geraldo de Assis Rocha, do Republicanos, nasceu em 13 de maio de 1969, em Cáceres (MT). De cor branca, é brasileiro nato, casado e possui o Ensino Fundamental completo. Trabalha como pecuarista e cumpre mandato como vereador no município.

José Lucas da Silva, filiado ao PSDB, nasceu em 15 de novembro de 1994, em Figueirópolis d’Oeste (MT). Também brasileiro nato e casado, José é de cor parda e possui o Ensino Médio completo. Antes de exercer o cargo de vereador, ele foi vendedor de comércio varejista e atacadista.
Conheça Figueirópolis d’Oeste (MT)
A história de Figueirópolis d’Oeste está ligada aos Programas de Incentivo à Colonização no Mato Grosso, promovidos nas décadas de 1960 e 1970 com apoio dos governos estadual e federal.
A construção da ponte Marechal Rondon, em Cáceres, facilitou o acesso de migrantes, principalmente agricultores vindos do Nordeste, Minas Gerais, Goiás e Paraná, ao então distrito de Figueirópolis.
A região conquistou sua emancipação política em 13 de maio de 1986, quando passou a se chamar Figueirópolis d’Oeste. Atualmente, o município tem pouco mais de 3 mil habitantes e sua economia é baseada principalmente na pecuária de corte e leiteira.
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