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Lula se reúne com Julian Assange, fundador do WikiLeaks

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou, na última sexta-feira, 25, em Roma, com o jornalista e programador Julian Assange, fundador do WikiLeaks. O encontro, revelado posteriormente pelo próprio presidente em suas redes sociais, não constava na agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto para a visita à capital italiana.

No anúncio feito nesta segunda-feira, 28, Lula afirmou que a reunião abordou temas ligados à proteção dos direitos fundamentais. “Comentamos sobre o engajamento do Papa Francisco em favor da causa da liberdade de expressão e de defesa da democracia”, escreveu o presidente.

Segundo Lula, a campanha internacional pela libertação de Assange foi impulsionada depois que o papa Francisco recebeu a família do ativista em 2023. “Foi a partir da audiência concedida pelo Papa à mulher e aos filhos de Assange, em 2023, que a campanha pela libertação do jornalista ganhou novo ímpeto”, relatou o petista.

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Durante o encontro, Lula destacou sua surpresa com o estado de saúde de Assange e com o processo de retomada de sua carreira e de vida pessoal. “Fiquei muito feliz em constatar que Assange está bem de saúde e está reconstruindo a sua vida familiar e profissional”, afirmou.

Ao final da mensagem, Lula exaltou a trajetória do fundador do WikiLeaks e destacou seu papel na luta por transparência e garantias fundamentais. “Ele é um exemplo para todos que atuam em defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos”, declarou.

Lula esteve em Roma para participar do funeral do papa Francisco, realizado no Vaticano. A cerimônia reuniu chefes de Estado, líderes religiosos e autoridades de todo o mundo para prestar as últimas homenagens ao pontífice.

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Quem é Julian Assange, criador do WikiLeaks

Julian Assange é um jornalista e programador australiano que se tornou mundialmente conhecido como fundador do WikiLeaks, uma plataforma criada em 2006 para divulgar documentos secretos e denúncias de interesse público.

A proposta do site era oferecer um espaço seguro para que informantes anônimos pudessem compartilhar informações sensíveis e expor abusos de governos e grandes corporações. Desde o início, o WikiLeaks se destacou por sua atuação disruptiva e pelo compromisso declarado com a transparência.

O auge da notoriedade do WikiLeaks ocorreu entre 2010 e 2011, quando a plataforma publicou uma série de documentos sigilosos do governo dos Estados Unidos. Entre eles estavam o “Collateral Murder” — um vídeo que mostrava um ataque aéreo americano que matou civis no Iraque. O impacto dessas revelações foi imenso e gerou repercussão internacional.

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Depois dessas publicações, Assange passou a enfrentar uma pressão judicial. Em 2010, ele foi alvo de um pedido de extradição da Suécia, o que ele afirmava se tratar de uma manobra para entregá-lo aos Estados Unidos. Para evitar a extradição, em 2012, Assange se refugiou na embaixada do Equador em Londres.

Em 2019, o governo equatoriano retirou o asilo diplomático de Assange e permitiu que ele fosse preso pela polícia britânica. Posteriormente, ele passou a responder a um pedido de extradição dos Estados Unidos, onde é acusado de crimes relacionados à publicação dos documentos secretos, bem como uma suposta conspiração para obtenção de informações sigilosas.

Durante o período em que esteve preso, a campanha internacional pela libertação de Assange ganhou força e contou com o apoio de organizações de direitos humanos, jornalistas e até chefes de Estado. Hoje, depois de anos de conflitos judiciais e diplomáticos, Assange busca reconstruir sua vida pessoal e profissional.

Leia também: “A anistia inevitável”, artigo de Augusto Nunes e Branca Nunes publicado na Edição 255 da Revista Oeste

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