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Grupo de direita é agredido na Universidade Federal Fluminense

Integrantes dos partidos PL e Novo foram agredidos e expulsos do campus do Gragoatá, da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ), na quinta-feira 15. O grupo, vinculado ao movimento União Direita Nacional (UDN), estava distribuindo panfletos com a frase “Na UFF, a direita se cria, sim”.

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Vídeos publicados nas redes sociais mostram os militantes sendo hostilizados e agredidos com socos, chutes e até pedaços de madeira por estudantes. A ação gerou reações da universidade e do grupo envolvido.

Em nota, o UDN afirmou que o ataque ocorreu por eles expressarem opiniões diferentes. “Membros do Partido Liberal e do Partido Novo foram brutalmente hostilizados por simplesmente pensarem diferente”, diz o comunicado publicado nas redes sociais. “Não houve debate, não houve diálogo — apenas ódio, agressividade e expulsão.

O grupo também nega que tenha agredido pessoas. ” Fomos nós que fomos agredidos, brutalmente”, diz outro trecho.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) publicou um vídeo comentando o ocorrido. “É irônico como essa turma que vive bradando democracia e tolerância são os mais antidemocráticos e os mais intolerantes”, disse o parlamentar.

Universidade Federal Fluminense emite nota de repúdio

O Conselho Universitário da UFF emitiu uma moção de repúdio. Segundo o órgão, os grupos de direita e “extrema-direita” agiram para deslegitimar a instituição. “Não permitiremos que a UFF se torne palco de discursos antidemocráticos, que clamam explicitamente pela privatização de nossa instituição.”

Já a reitoria da UFF emitiu nota afirmando ser contra toda forma de violência, preconceito e intolerância. Criticou a atuação do grupo, dizendo que a ação buscava promover conflitos e instrumentalizar o espaço acadêmico com objetivos supostamente “antidemocráticos”.

“A UFF não endossa, sob nenhuma circunstância, práticas ou discursos que incentivem a violência física, o racismo, a homofobia, as violências de gênero ou qualquer forma de discriminação”, informou.

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A reitoria orientou estudantes a acionar a segurança do campus diante de ameaças. Em caso de agressão, recomendou registrar boletim de ocorrência em uma delegacia. A universidade anunciou também o reforço das rondas de vigilância em seus campi.

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