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Lula confirma encontros com órgão investigado pela PF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que se reúne com representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) anualmente. O órgão é um dos pilares centrais no escândalo dos descontos indevidos a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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Lula falou sobre a Contag no último sábado, 24, durante lançamento do Programa Solo Vivo, em Campo Verde (MT), acompanhado dos ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Família, Paulo Teixeira.

“Todo ano eu faço reunião com os sem terra, todo ano eu faço reunião com a Contag”, disse Lula. “Todo mundo tem o direito de apresentar as reivindicações e, na hora que a gente puder atender, a gente atende. Na hora que a gente não puder atender, a gente não atende.”

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Segundo o portal Metrópoles, Teixeira se encontrou com representantes da Contag no início de maio deste ano. A entidade é próxima do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e teve o convênio com o INSS suspenso depois que a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23 de abril.

Contag no escândalo do INSS

Investigações da PF, da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que a maioria dos descontos feitos por associações não teve autorização dos interessados.

INSS: Justiça manda suspender todos os descontos para o ContagINSS: Justiça manda suspender todos os descontos para o Contag
Lula recebe lideranças da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), no Palácio do Planalto | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Segundo relatório da Polícia Federal, a Contag é acusada de arrecadar ilegalmente R$ 2 bilhões em descontos da Previdência Social.

No início de maio, a Justiça Federal determinou a imediata suspensão dos descontos indevidos realizados em aposentadorias e pensões do INSS por meio de associações.

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O juiz Waldemar Claudio de Carvalho, da 14ª Vara Geral Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal, foi o responsável pela decisão. Ele reconheceu a ilegalidade do oficio que autorizava irregularmente o desbloqueio coletivo de mais de 32 mil benefícios previdenciários.

Leia também: “Errando a dois”, artigo de Alexandre Garcia publicado na Edição 270 da Revista Oeste

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