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A tentativa do PCC para se aproximar de ministro do STF

A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) tem expandido as operações dentro e fora do Brasil. As atuações dos criminosos vão além do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro. Alguns deles, por exemplo, buscam acesso à mais alta Corte do país. É o que afirma Cesar Dario Mariano, procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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Para ter uma ideia, investigadores identificaram uma tentativa de aproximação entre a cúpula do PCC e o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação foi descoberta por meio de uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP.

Um documento, que soma 683 páginas, revela que emissários do PCC viajaram a Brasília para tentar agendar reuniões com o magistrado.

Prática comum entre os integrantes do PCC

Mariano afirmou que essa é uma prática comum entre os integrantes da maior facção criminosa do país. Em entrevista à edição desta quinta-feira, 1º, do Jornal da Oeste, o procurador explicou que as atuações dos criminosos vão além de contatos com magistrados.

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Ele afirmou que a alta cúpula do PCC trabalha para formar profissionais para ingressarem no Ministério Público, na polícia, na magistratura e na política.

De acordo com Mariano, as práticas ocorrem porque o tráfico de drogas é tratado com leniência no Brasil. Ele afirma que deve haver penas mais duras para os criminosos. Ou seja, enquanto “os bandidos não receberem uma condenação justa, as facções vão continuar crescendo”.

O criminoso que tentou contato com o ministro do STF

Documentos do MPSP mostram que o criminoso Rodrigo Felício, conhecido como “Tiquinho”, enviou comparsas para abordar o ministro Nunes Marques. Tiquinho está preso na Penitenciária de Segurança Máxima Presidente Venceslau II, no interior de São Paulo.

Ministros STFMinistros STF
Ministro Kassio Marques, do STF | Foto: Reprodução/STF

Apesar das restrições, o criminoso conseguiu enviar cartas escritas à mão para os comparsas. Documentos do Gaeco esclarecem que não há provas de que o encontro tenha ocorrido. Além disso, o ministro rejeitou seis pedidos apresentados pela defesa de Tiquinho, todos relacionados a processos em tramitação no STF.

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