Amoêdo chama governo petista de ‘medíocre’

João Amoêdo, fundador e ex-presidente do Partido Novo, teceu críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista ao canal do YouTube do Poder360, publicada neste domingo, 20. O empresário classificou a atual administração como “medíocre”.

Amoêdo, que apoiou Lula no segundo turno das eleições de 2022, expressou arrependimento pela falta de renovação e iniciativa no governo. Ele afirmou que a política fiscal está sendo negligenciada, levando a juros altos e perda de poder de compra.

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“A pauta da responsabilidade fiscal, fundamental para combater a inflação, foi deixada de lado”, disse Amoêdo. “Nunca teve prioridade por parte do governo.”

O fundador do Novo elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela “transparência”. Contudo, o empresário afirmou que Haddad enfrenta limitações em seu papel e é frequentemente “sabotado” pelo próprio presidente e por membros do Partido dos Trabalhadores (PT).

Para melhorar a administração, Amoêdo sugeriu que Lula anuncie publicamente que este será seu último mandato e que explore as oportunidades comerciais decorrentes de mudanças tarifárias nos Estados Unidos.

Amoêdo deixou o Partido Novo

YouTube video

Amoêdo explicou que deixou o Novo em 2022 porque, segundo ele, o partido se aproximou do ex-presidente Jair Bolsonaro por motivos eleitorais. Sua filiação foi suspensa depois de declarar apoio a Lula.

“O Novo era uma esperança de renovação na política brasileira, mas perdeu isso”, disse. “Hoje, não há ninguém no partido que eu admire.”

Ele reiterou que não se arrepende de ter apoiado Lula, chamando seu voto de “necessário naquele momento”. Na entrevista ao Poder360, Amoêdo discutiu temas de interesse público, como o aborto, ao defender que o debate deve ocorrer no Congresso.

Sobre as cotas raciais e sociais, Amoêdo defendeu a manutenção do sistema, mas com uma reavaliação de sua eficácia e considera que algumas cotas não fazem mais sentido. Ele também defendeu a privatização de estatais como a Petrobras e a Caixa Econômica Federal, ao dizer que o governo não deveria gerir empresas desse tipo.

Além disso, Amoêdo apontou a necessidade de maior flexibilidade nas leis trabalhistas, o que acredita que poderia estimular o mercado e beneficiar os trabalhadores. Sobre a Proposta de Emenda à Constituição do fim da escala 6×1, ele avaliou que o Brasil ainda não está preparado para adotar esse modelo por causa da atual produtividade.

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