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Antes mesmo da votação, Zanin chama Bolsonaro de réu

Ao encerrar a sessão da manhã desta terça-feira, 25, o presidente da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, chamou Jair Bolsonaro e os demais sete acusados de suposto golpe de Estado de “réus”. 

“A turma por unanimidade resolveu a questão de ordem suscitada pelo doutor Celso Sanchez Vilardi, advogado do denunciado Jair Messias Bolsonaro, no sentido de indeferir que o colaborador Mauro César Cid se manifeste antes dos demais réus… Denunciados, desculpa, neste momento processual”, falou Zanin.

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A 1ª Turma ainda não votou se torna Bolsonaro e os demais acusados réus, por meio de denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O grupo é acusado dos seguintes crimes:

  • Golpe de Estado;
  • Abolição violenta do Estado democrático de direito;
  • Organização criminosa armada;
  • Dano qualificado;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Pelas redes sociais, a líder da minoria na Câmara, deputada Carol De Toni (PL-SC), publicou o momento que Zanin chama os denunciados de “réus”. 

“Apenas um equívoco ou um presságio da votação que acontecerá após o intervalo?”, questionou a parlamentar.

A defesa de Bolsonaro

A defesa de Jair Bolsonaro negou que o ex-presidente teria integrado uma suposta organização criminosa para aplicar um golpe de Estado e incentivar os atos de 8 de janeiro de 2023. 

Durante sua sustentação oral à 1ª Turma na manhã desta terça-feira, 25, Celso Vilardi afirmou que Bolsonaro foi o “presidente mais investigado da história do país” e que, mesmo assim, não foi encontrado “absolutamente nada” contra ele.

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Vilardi negou qualquer relação do presidente de honra do PL uma “trama golpista” relatada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. O PGR argumentou que Bolsonaro teria participado de um “plano que recebeu o sinistro nome de ‘Punhal Verde Amarelo’”.

“Mas é evidente que se houvesse uma mensagem comprovando que não há nenhuma relação com o punhal verde-amarelo, que nem muita importância nesse momento, que nós estamos falando de um recebimento de uma denúncia gravíssima, por fatos gravíssimos, que o presidente da República não tem nenhuma relação com o punhal verde-amarelo, Operação Coneca, Copa 22 e assim por diante. Então, a verificação das trocas de mensagem, a partir do momento que correram os dias em que falaram com o comando militar, que pediram audiência no Planalto, na Alvorada, que tiveram lá, o que disseram? Isso não consta. É essa a importância de verificar toda a questão”, argumentou Vilard. 

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