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Ao pedir anistia, Cleitinho cita ex-senador que estuprou a filha

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) publicou um vídeo nas redes sociais neste domingo, 20, em que cita o caso de um ex-parlamentar acusado de estuprar a filha. Diante da situação, o político mineiro reforçou o pedido por anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023.

O caso citado por Cleitinho é o do ex-senador Telmário Mota, de 67 anos, que deixou o regime fechado e passou para prisão domiciliar por decisão do Tribunal de Justiça de Roraima. O ex-congressista estava preso desde o fim de 2023.

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Telmário Mota foi condenado a 8 anos e 2 meses de reclusão por importunação sexual contra a filha. Ele também é investigado por suspeita de mandar matar a ex-mulher, mãe da vítima. Telmário nega ambos os crimes e recorre da condenação.

“Mostra esse vídeo para quem é contra a anistia”, começou Cleitinho. “Olha esse aqui, ó, preso por estuprar a própria filha, ex senador sai da cadeia para prisão domiciliar. É isso mesmo?”

Cleitinho é a favor da anistia

Cleitinho é um dos parlamentares favoráveis à anistia aos presos do 8 de janeiro. Ainda na publicação, ele compara a pena de 8 anos de Telmário Mota aos dos manifestantes.

“Estuprou a própria filha e mandou matar ainda a mulher”, declarou o senador mineiro. “Está solto. Sabe quanto tempo que ele pegou de cadeia? 8 anos. Ah, mas ele é ex-senador. Por isso que eu sou a favor da anistia.”

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Ao defender que os presos do 8 de janeiro sejam anistiados, Cleitinho disse que enquanto Telmário Mota “deveria pegar prisão perpétua, pegou só 8 anos e já está livre com prisão domiciliar”.

“Olha esse caso aqui”, prosseguiu. “STF forma maioria para condenar pipoqueira e vendedor de picolé. Que pode pegar aí também de 12 até 17 anos de cadeia. É justo?”

Cleitinho também citou o caso da cabeleireira Débora dos Santos. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, votou para que ela seja condenada a 14 anos de prisão por escrever — de batom — “perdeu, mané”, na estátua da Justiça.

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Senador cita caso de Glauber Braga

Cleitinho também citou o caso do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ), que fez um protesto de nove dias contra seu processo de cassação, em decorrência da agressão contra um militante do Movimento Brasil Livre.

O parlamentar destacou que Glauber é um “empregado do povo” que ficou acampado no plenário 5 da Câmara dos Deputados. O deputado encerrou seu protesto na quinta-feira 17.

“A sugestão que eu dou para você familiar [de algum preso pelo 8 de janeiro] é ir para o Congresso também, fazer greve de fome para que vote a anistia o mais rápido possível”, afirmou o senador. “Se ele [Glauber Braga] pode, vocês também podem. Inclusive meu gabinete está à disposição. Vamos para cima, estamos juntos.”

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