O Atlético divulgou nesta sexta-feira (16) o seu balanço financeiro de 2024. O clube viu seu endividamento líquido subir de R$ 1,150 bilhão, em 2023, para R$ 1,369 bilhão, no ano passado.
Dívida líquida
- 2020: R$ 1,234 bilhão
- 2021: R$ 1,512 bilhão
- 2022: R$ 2,011 bilhão
- 2023: R$ 1,150 bilhão
- 2024: R$ 1,369 bilhão
A despeito do passivo ter sido elevado no último exercício, o Atlético apresentou uma receita bruta recorde em 2024: R$ 674 milhões. O montante representou um crescimento de 46% em relação a 2023.
Receita bruta da gestão
- 2020: R$ 180 milhões
- 2021: R$ 488 milhões
- 2022: R$ 413 milhões
- 2023: R$ 461 milhões
- 2024: R$ 674 milhões
Depois de quatro anos de déficit na gestão, o clube apresentou superávit operacional em 2024 na ordem de R$ 2 milhões.
Resultados operacionais da gestão:
- 2020: R$ 97 milhões de déficit
- 2021: R$ 1 milhão de déficit
- 2022: R$ 75 milhões de déficit
- 2023: R$ 96 milhões de déficit
- 2024: R$ 2 milhões de superávit
Principais receitas
As receitas recorrentes foram de R$ 491 milhões, com destaques para:
- R$ 248 milhões – Direitos de Transmissões e Premiações
- R$ 113 milhões – Matchday (Bilheteria e Sócio-Torcedor)
- R$ 71 milhões – receitas comerciais
- R$ 60 milhões – receitas da Arena MRV (amortizações das vendas de Cadeiras Cativas, Camarotes, Naming Rights e Sector Naming Rights, como também receitas com alimentos e bebidas nos jogos, tour, estacionamento e outros)
Vendas de atletas
Incluindo a operação de venda do atacante Paulinho para o Palmeiras, realizada na reta final de 2024, o Galo gerou receita de R$ 183 milhões.
Dívida onerosa
A dívida onerosa foi reduzida em R$ 38 milhões, caindo de R$953 milhões para R$915 milhões.
Deste total, R$ 507 milhões (55%) correspondem a empréstimos bancários, e R$ 408 milhões (45%) à Arena MRV.