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Bibo Nunes defende expulsão de quem não apoia PL da anistia

Em uma entrevista ao Jornal da Oeste, realizada nesta segunda-feira, 7, o deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) defendeu a expulsão de parlamentares do Partido Liberal (PL) que não apoiam o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

O vice-líder do partido criticou colegas que, segundo ele, estariam alinhados ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e reforçou que não há espaço no PL para quem não fechar com a pauta da oposição.

“Se é PL, tem que jogar no time”, afirmou. “Quem está do lado do Lula não tem que fazer volume aqui.”

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De acordo com o parlamentar, ao menos nove deputados da sigla ainda não assinaram o PL da anistia, o que considera inaceitável. “Para mim, têm que ser expulsos do partido”, disse. Ele também referiu-se a parlamentares do Maranhão, onde, em sua visão, essa dissidência é mais visível.

Bibo Nunes critica recuo de Hugo Motta em relação à anistia

Bibo também demonstrou frustração com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

O deputado acusou Motta de não cumprir acordos feitos durante a campanha para presidir a Casa, como o compromisso de pautar o projeto da anistia e destinar comissões estratégicas para a oposição.

“O Hugo Motta assinou minha PEC que trata da imunidade parlamentar e da punição de magistrados que não respeitam o artigo 53”, relatou. “Ele sabia exatamente o que estava apoiando. Como alguém que assina isso recua com o PL da anistia?”

Segundo Bibo, a PEC assinada tem 187 assinaturas e propõe que juízes e ministros que não respeitem a imunidade parlamentar percam seus cargos e fiquem cinco anos sem exercer função pública.

Diante da resistência de setores da Câmara, o deputado pretende intensificar a coleta de assinaturas para o projeto da anistia. “A pressão vai aumentar. Essa proposta precisa ser pautada. O que está acontecendo hoje é um deboche. Estão condenando gente por golpe de Estado sem tiro, sem arma, sem nada”, declarou.

Motta rompe o silêncio

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília | Foto: Reuters/Ueslei Marcelino

Conforme noticiou Oeste, pela primeira vez nos últimos dias, Hugo Motta decidiu se pronunciar publicamente em relação à anistia aos presos do 8 de janeiro.

Durante uma palestra nesta segunda-feira, 7, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Motta disse que é preciso tratar o tema da anistia com “sensibilidade”. 

+ ‘A hora da anistia está chegando’, diz Altineu Côrtes

“Eu defendo dois pontos para que possamos tentar vencer essa agenda”, declarou Motta. “Primeiro, a sensibilidade para corrigir algum exagero que venha acontecendo com relação a quem não merece receber uma punição. Acho que essa sensibilidade é necessária, ela toca todos nós.”

Em seguida, o presidente da Câmara defendeu a “responsabilidade” de, ao debater o tema, “não aumentarmos uma crise institucional que nós estamos vivendo”. 

“É por isso que eu conduzirei este tema com a serenidade que ele requer”, sinalizou. 

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