O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou que participará da caminhada marcada para esta quarta-feira, 7, em Brasília, em apoio à anistia aos presos do 8 de janeiro. O ato começará às 16h, com a primeira concentração na Torre de TV.
Bolsonaro confirma presença, mesmo recém-operado
Bolsonaro deixou recentemente o hospital DF Star, onde passou por procedimento cirúrgico decorrente do atentado que sofreu em 2018. Uma facada. Mesmo assim, afirma que participará do evento.
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A assessoria do ex-presidente repassou a informação à imprensa. A Rádio Auriverde transmitirá a caminhada ao vivo em seu canal no YouTube.
“Estarei na Torre de TV às 16h”, disse Bolsonaro. “Vamos nos encontrar para uma foto.”
Organização de Malafaia
A organização da caminhada é do pastor Silas Malafaia, que também coordenou manifestações recentes na Avenida Paulista, em São Paulo, e em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Um dos principais líderes da direita no Brasil, Malafaia afirma que o ato será pacífico, mas tem como objetivo pressionar deputados e senadores a avançar com o projeto de anistia no Congresso Nacional.
“Pertence, exclusivamente, ao Congresso Nacional dar a anistia”, afirmou. Segundo Malafaia, haverá um “grande aparato policial” para acompanhar os participantes.
Anistia no Congresso
A proposta de anistia aos presos do 8 de janeiro segue travada na Câmara dos Deputados. O requerimento de urgência reuniu todas as assinaturas necessárias, mas não foi levado à votação. Deputados da oposição responsabilizam o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), por segurar o avanço do texto.
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A manobra irritou aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que acusam Motta de atender a um acordo informal entre o governo e a cúpula do Congresso para desidratar o projeto original.
Enquanto a pressão nas ruas cresce, ministros do Supremo Tribunal Federal e líderes do Congresso articulam uma proposta alternativa.
O novo texto prevê a redução de pena para quem cometeu atos de depredação, mas endurece a punição para os apontados como mentores do suposto golpe. A tentativa de conciliação busca minimizar denúncias de abuso de poder do Judiciário sem anular a narrativa institucional de que os ataques representaram uma ameaça real à democracia.