O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira (21/2), que a esquerda tem obsessão de “calar a voz” de quem pensa diferente dela. A declaração ocorreu no 1º Seminário Nacional do Partido Liberal (PL), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
“Sou recordista de processos de cassação. Recebi mais de 20 processos de cassação pela esquerda. Por ocupar a maioria da Câmara e, segundo a esquerda, falar o que não devia. Então, essa obsessão de calar a voz de quem não comunga com a ideia deles continua”, afirmou Bolsonaro.





Jair Bolsonaro em evento do PL
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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Bolsonaro foi denunciado pela PGR
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No discurso durante o evento, Bolsonaro ainda acrescentou que a Presidência da República era um possível castigo. “Dentro daquela sala vazia lá da Presidência, eu já chamei e falei assim: ‘Meu Deus, qual foi o meu pecado por eu estar aqui?’. É muita incompreensão, perseguição”, desabafou, ao dizer que tenta não chorar em público.
Bolsonaro foi precedido pelo filho Carlos Bolsonaro no evento. Antes do pai, o vereador pelo Rio de Janeiro afirmou, chorando, que o Brasil não seria mais uma democracia.
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“Vivemos um momento delicado no país. Eu acredito que a gente não vive mais numa democracia, e a gente tem que se adaptar aos novos tempos. Mas jamais nos calar”, afirmou Carlos Bolsonaro. Durante a fala, o político chegou a interromper o discurso e pediu desculpa por estar chorando.
As declarações de Bolsonaro nesta sexta se somam a várias falas feitas durante a semana no contexto da repercussão da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), na qual é acusado de ter sido o líder de organização criminosa que tramou suposto golpe de estado. Além do ex-presidente, a PGR denunciou outras 33 pessoas pelo crime.