Bolsonaro retorna às caravanas e mira 2026

Jair Bolsonaro está de volta às viagens políticas pelo Brasil. Depois de uma pausa forçada por questões de saúde, o ex-presidente retoma a agenda pública com compromissos no Ceará, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Os eventos revelam a preparação de sua base para a disputa presidencial de 2026. O primeiro destino será Fortaleza, nesta sexta-feira, 30, onde Bolsonaro participará do 2º Seminário Nacional de Comunicação do PL.

A primeira edição do encontro ocorreu em Brasília. No entanto, agora o foco se desloca para o Nordeste, região onde o PT tradicionalmente lidera em votos.

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Segundo nota do partido, a escolha do Ceará simboliza o avanço da base conservadora nos Estados nordestinos e o protagonismo crescente da região.

Nos dias 12, 13 e 14 de junho, Bolsonaro estará no Rio Grande do Norte. As agendas estão marcadas para Mossoró e Natal, sob articulação do senador Rogério Marinho (PL-RN), um dos nomes fortes do grupo.

A visita marca o retorno de Bolsonaro ao Estado depois de passar mal durante compromisso em abril, o que levou à interrupção temporária de suas atividades.

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Em seguida, o ex-presidente irá a Santa Catarina. No dia 5 de julho, ele participará de um evento em São José com expectativa de reunir pelo menos 7 mil apoiadores.

O governador catarinense, Jorginho Mello (PL), anunciou a visita e organizará um almoço fechado com lideranças políticas locais.

Bolsonaro permanece como figura central do PL

Apesar de ter sido declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro se mantém como figura central do PL. Além disso, segue vocalizando sua intenção de concorrer novamente à Presidência.

Em entrevista recente, ele afirmou que tentará ser candidato “até o último segundo”. Na conversa com o portal UOL, Bolsonaro comparou sua situação à de Lula em 2018, quando o petista registrou candidatura mesmo estando preso.

“Lula foi condenado em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro”, disse o ex-presidente. Não tem nada a ver meu caso com o dele.”

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O TSE determinou a inelegibilidade de Bolsonaro com base na reunião em que ele criticou o sistema eleitoral diante de embaixadores e na participação em atos políticos no 7 de setembro.

Mesmo assim, seu grupo político trabalha para manter sua imagem viva entre os eleitores, enquanto o próprio Bolsonaro testa apoios e retoma o contato direto com a população em eventos de massa.

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