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Confira ranking de ministérios afetados pelos cortes no Orçamento

O governo federal publicou na noite desta sexta-feira (30/5) o decreto que detalha a contenção de R$ 31,3 bilhões de despesas no Orçamento de 2025. De modo geral, o congelamento dos gastos está dividido da seguinte forma:

  • R$ 10,6 bilhões em bloqueio, motivado pelo aumento das despesas obrigatórias; e
  • R$ 20,7 bilhões em contingenciamento, em razão da frustração de receitas, para garantir o cumprimento da meta de resultado primário (déficit zero).

O decreto desta sexta revela o impacto da contenção dos gastos em cada ministério, agência e demais órgãos federais. Os únicos poupados foram o Ministério da Educação e o Banco Central, cujos orçamentos não foram afetados.

O ranking dos demais, conforme o valor contingenciado, ficou da seguinte forma:

  • Ministério das Cidades: R$ 4,288 bilhões;
  • Ministério da Defesa: R$ 2,593 bilhões;
  • Ministério da Saúde: R$ 2,366 bilhões;
  • Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 2,123 bilhões;
  • Ministério dos Transportes: R$ 1,487 bilhão;
  • Ministério da Fazenda: R$ 1,414 bilhão;
  • Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: R$ 1,302 bilhão;
  • Ministério de Portos e Aeroportos: R$ 780,8 milhões;
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública: R$ 748,6 milhões;
  • Presidência da República: R$ 681,6 milhões;
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: R$ 679,9 milhões;
  • Ministério da Agricultura e Pecuária: R$ 622,8 milhões;
  • Ministério da Previdência Social: R$ 586,4 milhões;
  • Ministério das Relações Exteriores: R$ 581,8 milhões;
  • Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar: R$ 502,2 milhões;
  • Ministério do Turismo: R$ 489,3 milhões;
  • Ministério do Esporte: R$ 333,7 milhões;
  • Ministério da Gestão e Inovação: R$ 325 milhões;
  • Ministério do Planejamento: R$ 301,7 milhões;
  • Ministério da Cultura: R$ 254,8 milhões;
  • Ministério do Trabalho e Emprego: R$ 225,8 milhões;
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços: R$ 171,9 milhões;
  • Ministério das Comunicações: R$ 168,8 milhões;
  • Ministério de Minas e Energia: R$ 152,2 bilhões;
  • Advocacia-Geral da União (AGU): R$ 140,2 milhões;
  • Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania: R$ 87,4 milhões;
  • Agência Nacional de Transportes Terrestres: R$ 74,1 milhões;
  • Agência Nacional de Telecomunicações: R$ 73,3 milhões;
  • Ministério das Mulheres: R$ 63,4 milhões;
  • Anvisa: R$ 59,2 milhões;
  • Ministério da Pesca e Aquicultura: R$ 53,7 milhões;
  • Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte: R$ 53,6 milhões;
  • Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA): R$ 48,4 milhões;
  • Ministério da Igualdade Racial: R$ 45,4 milhões;
  • Ministério dos Povos Indígenas: R$ 41,6 milhões;
  • Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel): R$ 38,6 milhões;
  • Controladoria-Geral da União (CGU): R$ 36,6 milhões;
  • Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis: R$ 34,9 milhões;
  • Ministério do Meio Ambiente: R$ 34,6 milhões;
  • Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): R$ 30,7 milhões;
  • Agência Nacional de Aviação Civil (Anac): R$ 30 milhões;
  • Agência Nacional de Mineração (ANM): R$ 28,7 milhões;
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários: R$ 15,2 milhões;
  • Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade): R$ 12,5 milhões;
  • Agência Nacional do Cinema (Ancine): R$ 11,2 milhões;
  • Vice-presidência: R$ 1,3 milhão.

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Fachada do Ministério da Fazenda

Breno Esaki/Metrópoles

Anunciada na semana passada, a contenção foi bem maior do que o valor esperado pelo mercado, que estimava que a equipe econômica seria conservadora nos números e congelaria em torno de R$ 15 bilhões.

Outros impactos

De acordo com o decreto publicado na edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será afetado em R$ 7,6 bilhões, enquanto as emendas serão congeladas em R$ 7,1 bilhões. Os demais R$ 16,5 bilhões da contenção de gastos foram divididos entre os órgãos da Administração Pública.

Os órgãos afetados deverão detalhar, em até cinco dias úteis (ou seja, até 6 de junho), as programações que serão objeto de bloqueio ou contingenciamento.

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