O advogado Luiz Felipe Cunha, que defende Adalgiza Maria Dourado, presa por participação no 8 de janeiro, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão domiciliar para a idosa de 65 anos.
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Cunha afirma que o Presídio Feminino do Distrito Federal, conhecido como Colmeia, “não tem condições de dar tratamento adequado e humanitário para as comorbidades que Adalgiza apresenta”.
Conforme noticiou Oeste, Cunha levou o caso da idosa à Organização dos Estados Americanos (OEA) para denunciar a violação de direitos humanos.
Presa pelo 8 de janeiro não consegue se alimentar corretamente
O advogado constatou que Adalgiza não consegue se alimentar corretamente, em razão da má qualidade da comida que é oferecida no presídio.

Além disso, a defesa da idosa denuncia a “falta de atendimento médico, psicológico e psiquiátrico na Colmeia”. De acordo com Cunha, Adalgiza chora diariamente no presídio. Oeste teve acesso aos relatórios médicos que informam que a idosa tem depressão profunda, pensamentos suicidas, crises de ansiedade e comorbidades.
Os médicos chegaram a pedir para os agentes penitenciários não deixarem Adalgiza sozinha dentro da cela, em razão dos pensamentos suicidas.
Atendimentos médicos negados
De acordo com Cunha, os atendimentos médicos e psicológicos são solicitados desde dezembro de 2024. “Nenhum deles foi realizado”, disse.


Além disso, a defesa de Adalgiza afirma que os médicos têm prescrito “medicamentos fortes” para a idosa. Segundo Cunha, isso tem elevado o quadro de depressão, “bem como seu pensamento de suicidio”.