Depois de ser destituído do comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por decisão da Justiça, Ednaldo Rodrigues desistiu de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para voltar ao cargo.
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O ex-presidente da entidade havia apresentado dois recursos ao Supremo contra a determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que resultou no afastamento. A Corte determinou a nomeação de um interventor e a convocação de novas eleições para o comando da CBF.
Nesta segunda-feira, 19, a defesa de Ednaldo Rodrigues encaminhou ao ministro Gilmar Mendes, relator do caso, um ofício em que formaliza a desistência.
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“O gesto sereno e consciente representa o esforço do peticionário em deixar para trás o último ato do litígio”, diz o documento enviado ao STF. “Rejeitar narrativas que ferem sua honra e a de sua família. Também reafirmar, diante dessa Suprema Corte, como sempre fez, seu compromisso com o respeito à Justiça.”
O que diz Ednaldo Rodrigues
O ex-dirigente da CBF justificou a decisão como um gesto para “restaurar a paz no futebol brasileiro e, sobretudo, a serenidade da própria vida familiar”.

Em nota, Ednaldo afirma que a escolha foi motivada pelo “momento delicado vivenciado pela CBF, em razão da sobreposição de disputas judiciais que têm colocado em risco a estabilidade da gestão esportiva”.


Ele também declarou que não pretende disputar nem apoiar candidatos na próxima eleição da entidade. O objetivo, de acordo com o ex-presidente da CBF, é “contribuir para a estabilidade da instituição”.