Para a CNN, durante a primeira entrevista e após a oficialização de sua candidatura à presidência da CBF, Samir Xaud contou bastidores das articulações para chegar ao cargo.
“Foi o que nós e 19 federações discutimos. Tinha essa instabilidade do processo do ex-presidente Ednaldo. Quando a gente viu que poderia acontecer uma saída dele, nós começamos a conversar e, dentro dessa possibilidade de saída judicial dele, alguns nomes foram colocados à mesa. O meu era um deles que estava”.
Samir não explicou durante a entrevista exclusiva, no Domingol com Benja deste domingo (18), quando houve a decisão definitiva. Ou se antes ou depois do afastamento de Ednaldo na última segunda-feira (12) após determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Ele deu mais detalhes dos bastidores. “A turma foi que decidiu, um colegiado como um todo. Eles queriam uma mudança, todos queriam uma mudança por eu ter um relacionamento, um diálogo aberto, por tudo que eu tenho feito dentro da CBF e contribuindo com o meu estado, Roraima, apesar de não me conhecerem. Foi uma decisão em conjunto, eles acreditam nessa pacificação que vai ser feita por mim. Na hora eu não acreditei, até agora a ficha não caiu”, comentou.
Xaud conquistou o apoio de 25 federações e 10 clubes e, assim, inviabilizou a chapa a de Reinaldo Carneiro Bastos para a entidade. A eleição vai acontecer no dia 25 de maio, mas será protocolar. O futuro presidente vai assumir o cargo para um mandado de quatro anos.
O ex-presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, solicitou à justiça, na sexta (16) o cancelamento da decisão que o retirou do cargo. Os pedidos foram feitos ao ministro relator do caso no STF, Gilmar Mendes. O decano, por hora, ainda não decidiu sobre o fim ou manutenção da decisão judicial.
Sobre este caso, Samir foi categórico.“Eu não tenho conhecimento. Não acompanho. Isso é uma coisa que vão decidir”, pontuou.
Ele também confirmou que Carlo Ancelotti será treinador da Seleção Brasileira.
