O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta segunda-feira, 28, a portaria que expande o Grupo de Investigação em Área Rural (Giar) para todas as regiões do Estado. A medida, oficializada durante a Agrishow, em Ribeirão Preto, tem como objetivo fortalecer a segurança no campo e combater crimes contra o patrimônio em áreas rurais.
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Vinculados às Divisões Especializadas de Investigações Criminais (Deic) e Delegacias Seccionais dos Departamentos de Polícia Judiciária do Interior (Deinter), os novos grupos especializados da Polícia Civil atuarão na investigação de crimes, realização de operações e no diálogo permanente com produtores rurais, empresas, cooperativas e trabalhadores do setor.
“A partir da experiência bem-sucedida do grupo especializado em Botucatu, vimos a necessidade de expandir o Giar para combater os crimes que assolam o campo e tiram a tranquilidade do produtor rural”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. Segundo ele, a iniciativa reforça o papel da polícia como ponto focal de interlocução com o setor produtivo.
A nova estrutura também terá a missão de produzir relatórios sobre suas atividades, com dados de ocorrências, bens recuperados, infratores presos e inquéritos concluídos. A portaria entra em vigor imediatamente com a publicação no Diário Oficial do Estado.
O secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai, destacou o impacto da medida para o setor rural: “Não existe mais espaço para invasores no Estado de São Paulo”, disse. “Será uma resposta mais rápida da polícia para os produtores do campo, que contam com uma segurança jurídica em nosso território.”
Resultados contra crimes no campo em Botucatu
A criação do Giar em Botucatu serviu como piloto para a expansão. Desde sua implantação, os policiais especializados esclareceram 100% dos furtos de tratores registrados na região entre janeiro e março deste ano, além de recuperarem veículos, animais e equipamentos agrícolas.
Os agentes também desarticularam quadrilhas responsáveis por roubo de gado, caminhões e pela prática de abate clandestino. Além das ações de investigação, passaram a realizar rondas preventivas em áreas de mata, o que elevou a sensação de segurança entre trabalhadores e moradores rurais.
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