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Governo Lula recebeu 32 aviões com deportados do governo Biden

Entre 27 de janeiro de 2023 e 10 de janeiro de 2025, o Aeroporto de Confins, em Minas Gerais, recebeu 3.660 brasileiros deportados dos Estados Unidos em 32 voos fretados pelo governo norte-americano. As informações são da BH Airport, responsável pela administração do aeroporto, e foram divulgadas pelo Poder360.

Essas operações ocorreram durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil, enquanto o democrata Joe Biden ocupava a presidência dos EUA. Desde 20 de janeiro de 2025, Donald Trump (Republicano) assumiu o governo norte-americano.

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O primeiro voo de deportação de 2025 chegou a Confins em 10 de janeiro, antes da posse de Trump. Depois da posse, o primeiro voo com deportados dos EUA chegou ao Brasil no sábado 25 e, em vez de pousar na cidade mineira, aterrissou em Manaus, devido a problemas técnicos.

O governo Lula criticou o fato de os deportados terem chegado algemados no país e com os pés acorrentados, o que é um procedimento padrão do governo dos EUA em voos com deportados. Autoridades dos EUA justificam essa medida como necessária para garantir a segurança do voo.

Além das críticas, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mandou tirar as algemas. Esse comportamento do governo não ocorreu em qualquer um dos 32 voos desde 2023, no governo Biden, e tampouco nos 17 voos que ocorreram depois da posse de Ricardo Lewandowski como ministro da Justiça, em fevereiro de 2024.

Críticas do governo Lula ao uso de algemas pelos deportados

Ricardo Lewandowski criticou o uso de algemas, afirmando que foi “desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”. Ele determinou que os deportados fossem transferidos para Confins em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Durante o governo de Biden, foram deportados 7.168 brasileiros, um número superior ao registrado nos governos anteriores. Os brasileiros representaram 1,3% do total de deportados no mandato do democrata, enquanto no governo Trump esse porcentual foi de 0,7% e no de Obama foi de 0,4%.

As deportações são contabilizadas pelo Department of Homeland Security com base nos anos fiscais, que começam em outubro do ano anterior e terminam em setembro do ano de referência. No governo Biden, isso inclui os anos fiscais de 2021 a 2024, começando ainda no primeiro mandato de Trump e terminando em setembro de 2024.

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