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Governo recua e suspende criação da Fundação IBGE+

O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) anunciou nesta quarta-feira, 29, a suspensão do processo que pretendia criar a Fundação IBGE+. A iniciativa de fundar a nova entidade gerou uma crise interna no órgão de estatísticas do governo, além de movimentações no Congresso.

O clima no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou turbulento depois de o presidente Marcio Pochmann tentar impor a Fundação IBGE+, batizada internamente de “IBGE paralelo”. O estatuto de criação da fundação previa principalmente a possibilidade de parcerias e contratos com entidades privadas.

Governo diz que vai buscar saída alternativa

Em nota à imprensa, o MPO informou que decidiu, em conjunto com o instituto, suspender a iniciativa da Fundação de Apoio à Inovação Científica e Tecnológica do IBGE (IBGE+), “proposta apoiada pelo MPO, para o desenvolvimento institucional e a ampliação das fontes de recursos para o IBGE”.

“Frente a esse desafio, estão sendo mapeados modelos alternativos que podem ensejar alterações legislativas, o que requererá um diálogo franco e aberto com o Congresso Nacional”, disse o ministério, ao qual o IBGE é vinculado, embora tenha autonomia administrativa.

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Depois de afirmar que o IBGE é um órgão fundamental, a pasta acrescentou que dará apoio orçamentário ao órgão para a formulação de censos.

Na semana passada, o IBGE anunciou nomes de dois novos diretores depois que os titulares anteriores deixaram o instituto em meio à crise. No total, quatro diretores pediram para deixar o órgão este ano devido a problemas de relacionamento com Pochmann. Todos tinham sido nomeados pelo atual presidente.

Projeto com intenções políticas

O sindicato dos servidores do instituto sustenta que a criação do IBGE+ não passou por discussões internas. Há críticas sobretudo quanto às reais intenções da nova entidade. Para vários servidores, o novo órgão seria uma forma de Pochamnn, sob as ordens de Lula, esvaziar o rigor técnico e usar a entidade politicamente.

A postura do órgão, inclusive, chamou a atenção do Congresso. Nesta terça-feira, o senador Rogério Marinho (PL-RN) solicitou ao Tribunal de Contas da União que investigue a conduta de Pochmann. O parlamentar argumentou que a situação atual coloca o IBGE em descrédito quanto à apresentação de dados estatísticos essenciais à definição de políticas públicas.

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