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Governo Trump avalia sanções para mulheres de ministros do STF

Uma possível reação do Supremo Tribunal Federal (STF) está no radar da administração Donald Trump diante da perspectiva de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.

A Casa Branca avalia ampliar medidas restritivas, atingindo também familiares de outros magistrados, especificamente mulheres que mantêm escritórios de advocacia.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos elaborou um levantamento detalhado sobre ministros do STF cujas mulheres comandam ou integram bancas jurídicas.

O objetivo do governo Trump seria impor sanções financeiras a essas mulheres, com o argumento de que a renda principal das famílias teria como origem esses escritórios, fortalecendo, assim, o impacto das punições.

Impactos das possíveis sanções de Trump às mulheres de ministros

Alexandre de Moraes e sua mulher, a advogada Viviane Barci, durante cerimônia no TSE | Foto: Reprodução/TSE
Alexandre de Moraes e sua mulher, a advogada Viviane Barci, durante cerimônia no TSE | Foto: Reprodução/TSE

Atualmente, Viviane Barci de Moraes, Roberta Maria Rangel, Guiomar Feitosa Mendes e Valeska Teixeira Zanin Martins estão à frente de escritórios de advocacia.

Caso as sanções sejam aprovadas, empresas com atividades nos Estados Unidos e cidadãos norte-americanos não poderão contratar os serviços dessas bancas. A restrição, no entanto, não alcançaria filhos dos ministros, pois os bens não são compartilhados.

No próprio STF, ministros da maioria afirmam que a atuação da Corte não sofrerá alterações em virtude das possíveis sanções do governo Trump. “Grande possibilidade” de punição a Alexandre de Moraes foi confirmada na quarta-feira 21, pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, com base na Lei Magnitsky.

A motivação inicial para as sanções envolveu decisões de Alexandre de Moraes, que determinaram suspensões de redes sociais e remoção de perfis.

À época, os Estados Unidos criticaram as ações, alegando censura no Brasil. Mais recentemente, a justificativa passou a incluir acusações de perseguição política a opositores.

Repercussão política

No Congresso norte-americano, o deputado Cory Mills, do Partido Republicano, indagou Marco Rubio sobre possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou tratar-se de medida “politicamente motivada”. O Partido dos Trabalhadores (PT) manifestou apoio ao ministro do STF diante das acusações.

Paralelamente, um projeto de lei tramita no Congresso dos EUA para que Alexandre de Moraes perca o visto norte-americano. Não apenas ministros e mulheres estão sob análise: o governo Trump também considera sanções a juízes auxiliares, membros da Procuradoria-Geral da República (PGR) e delegados da Polícia Federal.

Viviane Barci de Moraes lidera o escritório Barci de Moraes, que conta com os filhos do casal na equipe. Guiomar Feitosa Mendes é sócia do Sérgio Bermudes Advogados desde 2010 e já atuou em cargos no STF, TSE e Ministério da Justiça.

Roberta Maria Rangel fundou a Rangel Advocacia. Valeska Teixeira Zanin Martins chefia o Zanin Martins Advogados, que, depois da nomeação do marido, mudou sua sede para Brasília em 2024.

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