IBGE e regime chinês viram alvo de questionamentos

O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) quer explicações sobre a parceria entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS). Segundo ele, o acordo levanta preocupações sobre a independência dos dados produzidos no Brasil.

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O parlamentar enviou um requerimento de informação ao Ministério do Planejamento e Orçamento, que tem comando de Simone Tebet e ao qual o IBGE está vinculado. No documento, o congressista do Partido Liberal exige o envio dos termos assinados, além de explicar os objetivos da cooperação.

“O IBGE deve produzir estatísticas confiáveis e isentas”, disse Orleans e Bragança. “Não pode adotar métodos de um país que manipula informações como arma política.”

Crise no IBGE acende alerta

O IBGE enfrenta uma crise institucional. Técnicos pediram exoneração e surgiram denúncias de aparelhamento do órgão desde que o petista Marcio Pochmann assumiu a presidência do órgão. Por isso, a nova aproximação com a China causou ainda mais desconfiança.

Luiz Philippe de Orleans e Bragança critica atuação do IBGE e cobra transparência em acordo com órgão da China| Foto: Mario Agra/Agência CâmaraLuiz Philippe de Orleans e Bragança critica atuação do IBGE e cobra transparência em acordo com órgão da China| Foto: Mario Agra/Agência Câmara
Luiz Philippe de Orleans e Bragança critica atuação do IBGE e cobra transparência em acordo com órgão da China | Foto: Mario Agra/Agência Câmara

Além disso, o parlamentar destaca que a China é conhecida por censurar informações econômicas e sociais. Portanto, importar práticas desse regime pode ameaçar a integridade dos dados brasileiros.

Deputado cobra documentos e critérios

No requerimento, Orleans e Bragança solicita o memorando de entendimento assinado em 2024, os eventuais acordos de 2025 e a agenda conjunta entre IBGE e NBS. Dessa forma, ele pretende verificar o nível de envolvimento entre os dois países.

Além disso, o congressista cobra explicações do ministério sobre sua eventual participação no acordo, questiona a possibilidade de repasse de dados sensíveis à China e, por fim, exige esclarecimentos sobre os critérios técnicos que embasaram a parceria.

Segundo o deputado, não se pode ignorar o histórico do escritório chinês, que já foi acusado de manipular informações. “O IBGE deve servir ao Brasil”, afirmou o parlamentar. “Não a interesses ideológicos ou estrangeiros.”

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