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Jovem baleada pela PRF na véspera de Natal deixa CTI e já consegue falar

A jovem Juliana Rangel, 26 anos, que foi atingida por um tiro de fuzil na cabeça durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera do Natal na Baixada Fluminense, deixou o Centro de Terapia Intensiva (CTI) no último sábado (26) e já consegue falar.

A estudante Jéssica Rangel, irmã de Juliana, publicou vídeos em uma rede social para dar informações atualizadas sobre o estado de saúde da garota.

Jéssica relatou que havia sonhado que a irmã estava falando. “Aí eu chego, minha mãe me liga de vídeo: a Juliana falando. Eu falei assim: ‘Juliana, você ‘tá’ falando?’. E ela: ‘Oi, Jéssica. Sim, estou falando!”, contou. Segundo Jéssica, Juliana ainda perguntou sobre a sobrinha.

“E hoje a Juliana foi para a enfermaria, graças a Deus, gente! Que notícia maravilhosa”, acrescentou Jéssica.

Veja o vídeo publicado pela irmã dela:

Por meio de nota, o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, de Duque de Caxias, confirma a transferência do CTI para a enfermaria e informa que Juliana tem “bom estado geral, apresentando boa estabilidade clinica, hemodinâmica e respiratória na última semana”.

Segundo o hospital, a jovem “está acordada, lúcida, interagindo bem e se comunicando; realizando fisioterapia respiratória e motora, onde segue conseguindo caminhar com auxílio”. “Segue em acompanhamento com equipe da fonoaudiologia, no processo de retirada da cânula de traqueostomia, já sendo totalmente concluída, sendo inclusive possível ouvir as suas primeiras palavras.”

A unidade hospitalar informa também que, “do ponto de vista neurológico, a paciente não apresentou novos sintomas, sem novos déficits e em processo de reabilitação, com alta pela equipe da neurocirurgia”. Ela “segue respirando através da traqueostomia, porém já tendo conseguido completar o processo de desmame, não dependendo mais do suporte de ventilação mecânica desde 17/01, nem para fisioterapia respiratória”.

Relembre o caso

Juliana estava no carro com a família a caminho de Niterói para a ceia de Natal, quando foi atingida por disparos de agentes da PRF durante uma abordagem na rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

No dia do Natal, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar a conduta dos agentes da PRF.

A PRF informou que os agentes –dois homens e uma mulher– envolvidos no caso foram afastados preventivamente das atividades operacionais.

O pai de Juliana também foi baleado na ocorrência. Ele teve um ferimento na mão, o que o impossibilitou de trabalhar. Por conta disso, foi aberta uma vaquinha na internet para ajudar com os gastos da família durante esse período.

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