O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do encerramento do XVI Congresso Nacional do PSB que elegeu o prefeito do Recife, João Campos, como liderança máxima do PSB, neste domingo (1º/6), em Brasília.
Em seu discurso, Lula criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por querer acabar com o multilateralismo.
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“Não podemos voltar aos tempos da Guerra Fria, em que um lado transformava o outro em inimigo de todos. Não queremos outra Guerra Fria. Queremos livre comércio, queremos soberania para cada país. Ninguém deve se intrometer nos assuntos do Brasil, assim como nós não nos metemos nos assuntos dos outros”, disse.
Lula defendeu que a negociação coletiva é fundamental para fortalecimento de instituições como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e Organização das Nações Unidas (ONU), “O multilateralismo se tornou algo essencial para defendermos no mundo”, frisou.
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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do encerramento do XVI Congresso Nacional do PSB, neste domingo (1º/6). O PSB oficializou o nome do prefeito do Recife, João Campos, como presidente nacional do partido
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do encerramento do XVI Congresso Nacional do PSB, neste domingo (1º/6). O PSB oficializou o nome do prefeito do Recife, João Campos, como presidente nacional do partido
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do encerramento do XVI Congresso Nacional do PSB, neste domingo (1º/6). O PSB oficializou o nome do prefeito do Recife, João Campos, como presidente nacional do partido
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Presidente Luiz Inácio Lula da Sliva e prefeito de Recife João Campos
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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, João Campos e Hugo Motta
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, João Campos e Hugo Motta
Ainda em seu discurso, o presidente reagiu ao posicionamento do senador norte-americano Marco Rubio, que defendeu sanções a autoridades estrangeiras acusadas de censurar cidadãos dos Estados Unidos. Sem citar nomes, Rubio mencionou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, poderia ser alvo da medida.
“Os EUA querem analisar o Alexandre de Moraes porque ele quer prender um cara brasileiro que está lá nos EUA fazendo coisa contra o Brasil o dia inteiro. Por que ele quer criticar a Justiça brasileira? Eu nunca critiquei a Justiça deles. Faz tantas guerras, mata tanta gente e eu nunca critiquei”, afirmou Lula.
Taxas
Donald Trump afirmou, na última sexta-feira (30/5), que irá aumentar as tarifas sobre as importações de aço e alumínio de 25% para 50%, a partir da próxima quarta-feira (4/6), sob o argumento de fortalecer as indústrias norte-americanas.
“É uma grande honra para mim aumentar as tarifas sobre aço e alumínio de 25% para 50%, a partir de quarta-feira, 4 de junho. Nossas indústrias de aço e alumínio estão se recuperando como nunca antes. Esta será mais uma grande notícia para os nossos maravilhosos trabalhadores do aço e do alumínio”, escreveu Trump na rede social Truth Social.
Democracia
Lula também passou pente fino na relação entre a direita e esquerda na política brasileira. Sem citar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula pontuou que a direita “tem facilidade de destruir tudo que a esquerda faz”.
“Todas as políticas sociais, vocês viram o que fez o outro presidente aqui? Que eu não vou citar o nome dele. Ele acabou com o Ministério do Trabalho, Cultura, Economia, Mulher. Para dizer o quê? Um presidente que acaba com o Ministério da Cultura é a primeira demonstração de que a democracia não vale nada para ele, porque ele tem medo dos artistas, ele tem medo da criatividade”.