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Minoria questiona descarte de quase 200 mil urnas eletrônicas

A minoria da Câmara dos Deputados questionou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o descarte de mais de 195 mil urnas eletrônicas. Segundo a Corte, os equipamentos são do modelo UE 2009 e envolvem mais de 1,8 mil toneladas de materiais.

Segundo a líder da minoria, deputada Carol De Toni (PL-SC), encaminhou um requerimento de informação à presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia. A parlamentar solicita que sejam explicados os critérios de descarte das urnas eletrônicas. 

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O documento enviado nesta segunda-feira, 10, também foi assinado pelos seguintes vice-líderes da minoria: deputados Carlos Jordy (PL-RJ), Chris Tonietto (PL-RJ) e André Fernandes (PL-CE).

Os parlamentares pedem que o Tribunal Superior Eleitoral esclareça os seguintes pontos:

  • Motivos do descarte e se foi seguido o padrão de 10 anos ou 6 eleições de uso;
  • Registros de auditorias ou avaliações de desempenho das urnas que foram descartadas;
  • Possíveis problemas operacionais e de segurança, relacionados ao prazo de validade;
  • Processo de reciclagem e reaproveitamento de componentes;
  • Atualizações e modernizações realizadas nas novas urnas que as substituem.
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A líder da minoria na Câmara dos Deputados, Carol De Toni (PL-SC), assinou o requerimento de informação enviado ao TSE | Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Para Carol De Toni, “os esclarecimentos são essenciais para que o povo entenda os critérios e as diretrizes que norteiam a modernização e o aprimoramento do sistema eleitoral”. 

“Queremos saber o percentual que essas urnas representam no total existente no país e em quais eleições e localidades foram utilizadas”, disse a líder. “A transparência é fundamental para o fortalecimento da confiança nas instituições democráticas.”

TSE inicia descarte de urnas eletrônicas

O TSE informou sobre o início do processo de descarte de 195.227 urnas eletrônicas do modelo UE 2009, que atingiram o fim de sua vida útil — estimada em cerca de dez anos ou seis eleições. 

A operação integra o Plano de Logística Sustentável (PLS) e começou em agosto de 2023, com a retirada dos primeiros equipamentos. A operação de recolhimento, iniciada pela região Norte e finalizada na região Sudeste, foi concluída em 16 de outubro de 2024. Até o momento, 52% do material já foi descaracterizado.

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A Justiça Eleitoral enviou para descarte ecológico um total de 195.227 urnas eletrônicas do modelo UE 2009 | Foto: Divulgação/TSE

O processo de desmontagem inclui a separação de materiais como metais, plásticos e placas eletrônicas. Depois da triagem, os componentes são triturados para descaracterização. Segundo o TSE, cerca de 98% dos materiais serão reaproveitados, enquanto o restante será enviado para aterros sanitários certificados, em conformidade com as normas ambientais.

A empresa NGB Recuperação e Comércio de Metais, localizada no município de Guarulhos (SP), está responsável pelo armazenamento, desmontagem, descaracterização e destinação ambientalmente correta das urnas e dos materiais correlatos. A empresa tem até junho de 2025 para concluir a destinação ambientalmente correta da totalidade do material.

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