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Moraes nega pedido de Bolsonaro e mantém audiências

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, nesta sexta-feira, 16, o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, para que as audiências com testemunhas no caso da ação penal que apura a suposta tentativa de golpe de Estado fossem adiadas.

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A defesa de Bolsonaro argumentava que havia grande quantidade de provas no caso e dificuldades técnicas para fazer o download de todo o material.

Para Moraes, os novos materiais disponibilizados não apresentam nenhuma alteração em relação à acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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“A disponibilização desse material, entretanto, em nada alterou os fatos imputados na acusação, consubstanciada na denúncia oferecida pelo Ministério Público e o conjunto probatório em que foi baseada e que, em um primeiro momento foram analisados pelo Poder Judiciário em sessão de recebimento da denúncia e cuja instrução probatória terá início com a audiência para oitiva das testemunhas indicadas”, disse Moraes no despacho.

Essa foi a segunda tentativa em que a defesa do ex-presidente tentou adiar os depoimentos. Na última terça-feira, os advogados de Bolsonaro já haviam afirmado que não tiveram acesso a todo o material produzido pela investigação.

As oitivas de testemunhas do núcleo 1, que seria responsável por liderar o suposto golpe, estão marcadas para iniciar na próxima segunda-feira, 19. Entre os indicados pela PGR estão os ex-comandantes Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e Carlos Almeida Baptista Junior (Aeronáutica) e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Essa foi a segunda tentativa da defesa de Bolsonaro para adiar depoimentos | Foto: Antonio Augusto/STF

Outros políticos também serão ouvidos no STF. São os casos do do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do ex-ministro Paulo Guedes e dos senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Ciro Nogueira (PP-PI) e Rogério Marinho (PL-RN).

No próximo dia 22, as testemunhas apontadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, que fechou acordo de delação premiada, estão previstas para depor.

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