O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai se reunir nesta terça-feira (18/2) com líderes da oposição no Congresso Nacional. A reunião vai ocorrer a partir das 12h30 no Senado Federal e é organizada pelos senadores Wellington Fagundes (PL-MT), líder do Bloco Vanguarda, Rogério Marinho (PL-RN), líder da Oposição, Carlos Portinho (RJ), líder do PL, e Eduardo Girão (CE), líder do Novo.
O almoço ocorre em meio à expectativa em Brasília pela denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro.
Com a perspectiva denúncia iminente, auxiliares do ex-presidente já começam a preparar reação. Bolsonaro, inclusive, deve permanecer em Brasília durante a semana para alinhar sua defesa.
Entenda o contexto
- Há expectativa de que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denuncie o ex-presidente Jair Bolsonaro nos próximos dias.
- Aliados de Bolsonaro já preparam estratégias de defesa, que incluem manifestações contra Lula e a favor da anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 em todas as demais capitais brasileiras.
Como mostrado pelo Metrópoles, na coluna do Igor Gadelha, nos bastidores, advogados de Bolsonaro já dão como certo que o ex-presidente será denunciado por Gonet em dois inquéritos: o que apura a tentativa de golpe e o que investiga a fraude em certificados de vacinação.
A defesa de Bolsonaro tem esperança, no entanto, que o procurador-geral da República não denuncie o ex-presidente no caso das joias sauditas que ganhou de presente e que vendeu no exterior.
Manifestações da oposição
No fim de semana, Bolsonaro gravou um vídeo convocando brasileiros para os atos contra o governo Lula marcados pela oposição para o próximo dia 16 de março. No registro, ele confirma presença na manifestação na cidade do Rio de Janeiro.
“Eu, Silas Malafaia e outras lideranças estaremos em Copacabana, Rio de Janeiro. A nossa pauta, liberdade de expressão, segurança, curso de vida e Fora Lula 2026 e Anistia Já”, disse ele.
