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No STF, Flávio Dino lê ofensa recebida: ‘Rocambole do inferno’

Durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 22, o ministro Flávio Dino leu um comentário recebido pela ouvidoria da Corte.

O ataque incluía xingamentos e ofensas ao magistrado. Ao destacar o teor da mensagem, Dino afirmou que o episódio retrata o “espírito do tempo”, marcado, segundo ele, por ódio e radicalização.

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O ministro relatou o caso ao votar em ações que discutem a criação de cargos operacionais nos tribunais de contas de São Paulo e Goiás. Segundo ele, a crítica anônima afirmava que ele deveria “apanhar até perder os dentes” e o chamava de “rocambole do inferno”.

Dino leu o texto na íntegra e, com ironia, comentou: “Vou perguntar para minha esposa o que ela acha, e ela vai dizer: ‘Você é meu rocambole, não do inferno’”.

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Além disso, o magistrado rejeitou as acusações citadas na mensagem, como a de ter apoiado anistia para criminosos nos anos 1980.

“Eu recebi hoje, vindo da ouvidoria do Supremo, uma postagem muito gentil de um cidadão”, disse Dino. “‘O ladrão, esse bandido, estava nas ruas pedindo anistia para ladrão de banco, assassinos’. Aí cita Gilberto Gil, Caetano Veloso, Dilma Rousseff e outros. Eu tinha 11 anos e posso garantir que estava jogando bola, brincando de carrinho.”

Dino critica “intolerância” nas redes sociais

Para Flávio Dino, episódios como esse ilustram o avanço da hostilidade política. O ministro argumenta que as “caixas de comentários das redes sociais ganham densidade quando penetram na mente humana”.

O ministro defendeu que o Judiciário leve em conta o contexto social ao julgar casos classificados como incitação ao ódio.

+ Leia também: “‘Cabeça de ovo’: Dino e Moraes ironizam apelido dado por militares; vídeo”

Ainda durante a tarde, policiais militares do Distrito Federal foram acionados para conter um homem que ameaçava explodir um artefato em frente ao Ministério do Desenvolvimento Social, também na Esplanada dos Ministérios.

O suspeito chegou a segurar uma criança no colo enquanto negociava com os agentes. O incidente mobilizou forças de segurança e elevou o clima de tensão no centro político do país.

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