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O que é a Rumble, plataforma que processa Moraes nos EUA

A Rumble ganhou novamente destaque no noticiário na última semana, depois de entrar com um processo contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em um tribunal federal da Flórida, nos Estados Unidos e de, na sequência, ter sido alvo de uma dura decisão do mesmo magistrado: Moraes mandou bloquear a plataforma de vídeos no Brasil.

Na ação, ajuizada na quarta-feira 19, a Rumble e a Trump Media & Technology Group, empresa de mídia do presidente norte-americano, Donald Trump, responsável pela Truth Social, acusam Moraes de violar a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de expressão.

O ministro, na caça a discursos políticos de direita, que considera criminosos, mandou a Rumble retirar do ar perfis inteiros, o que se configura como censura prévia, e é proibido inclusive no Brasil.

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Para a Rumble e a TMTG, as decisões de Moraes não podem impactar uma companhia nos EUA, cujo respeito à liberdade de expressão é abrangente. Os EUA não criminalizam, de forma alguma, discursos políticos e críticas a autoridades e instituições.

No Brasil, ao contrário, tem prevalecido a máxima de Alexandre de Moraes, de que “liberdade de expressão não é liberdade de agressão”, como justificativa para banir das redes sociais os discursos indigestos.

No sábado 22, a Rumble e a TMTG ajuizaram uma nova ação contra Moraes. As empresas questionam a decisão de Moraes que mandou bloquear o Rumble no Brasil, impôs multa diária de R$ 50 mil e determinou a indicação de um representante da plataforma no país.

Histórico da Rumble e ordens de Moraes

Fundada em 2013 por Chris Pavlovski, a Rumble é uma plataforma de vídeos independente, voltada a vlogueiros e criadores de conteúdo. Ganhou destaque durante a pandemia de covid-19, já que passou a ser uma alternativa à censura imposto no YouTube, por exemplo.

A plataforma da Google censurou sistematicamente no mundo inteiro discursos que alertaram para possíveis riscos das vacinas emergenciais contra a covid e explicaram que a imunidade adquirida com a doença é mais eficaz e duradoura que a da vacina emergencial.

Influenciadores de direita também relataram desmonetização ou suspensão de seus canais em virtude do conteúdo de seus vídeos. Em 2021, antes de ser eleito vice-presidente dos EUA, J.D. Vance tornou-se investidor da Rumble, aumentando sua visibilidade.

No Brasil, a Rumble hospedou influenciadores como Allan dos Santos, cujas contas foram bloqueadas por decisões de Moraes. Em dezembro de 2023, a Rumble anunciou sua saída do Brasil, em razão da censura de Moraes. No início de fevereiro, a plataforma foi reativada no Brasil. Porém, a disponibilidade do serviço durou pouco.

No meio da polêmica, o CEO da Rumble, Chris Pavlovski, prometeu resistir a Moraes.

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