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Para 14,4 mi de PCDs no Brasil, enxergar é maior dificuldade funcional

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta sexta-feira (23/5), que há 14,4 milhões de pessoas com deficiência no país. A maior dificuldade funcional é a de enxergar, atingindo 7,9 milhões de PCDs.

Os dados preliminares fazem parte fazem parte do Censo Demográfico de 2022 sobre pessoas com deficiência e pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista.

Segundo o Censo 2022, o número de pessoas com deficiência no país corresponde a 7,3% da população nacional de dois anos ou mais. Do total, 8,3 milhões são mulheres, enquanto os homens somam 6,1 milhões.

No caso das dificuldades funcionais, o IBGE divide em:

  • Dificuldade permanente para enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato;
  • Dificuldade permanente para ouvir, mesmo usando aparelhos auditivos;
  • Dificuldade permanente para andar ou subir degraus, mesmo usando prótese ou outro aparelho de auxílio;
  • Dificuldade permanente para pegar pequenos objetos, como botão ou lápis, ou abrir e fechar tampas de garrafas; e
  • Dificuldade permanente para se comunicar, realizar cuidados pessoais, trabalhar ou estudar por causa de alguma limitação nas funções mentais.

Logo após o impedimento de enxergar, está a dificuldade permanente para andar ou subir degraus, afetando 5,2 milhões de PCDs. Confira o ranking a seguir:

  1. Dificuldade permanente para enxergar: 7,9 milhões de pessoas;
  2. Dificuldade permanente para andar ou subir degraus: 5,2 milhões de pessoas;
  3. Dificuldade permanente relacionada à destreza manual – como pegar pequenos objetos ou abrir e fechar tampas: 2,73 milhões de pessoas;
  4. Dificuldade permanente devido à limitação nas funções mentais: 2,69 milhões de pessoas; e
  5. Dificuldade permanente para ouvir: 2,55 milhões de pessoas.

#ATENÇÃO: vale destacar que os valores somados de cada tipo de dificuldade funcional são superiores ao total porque algumas pessoas têm mais de uma.

Entre os destaques, a dificuldade de enxergar é maior no Nordeste (4,8%) e Norte (4,6%), enquanto a de andar ou subir degraus é mais elevada no Nordeste (3%) e Sudeste (2,6%).

No Norte, destacam-se as dificuldades funcionais relacionadas a pegar objetos pequenos ou abrir e fechar garrafas, bem como aquelas associadas às limitações nas funções mentais – ambas com percentual de 1,6%. Já o Centro-Oeste apresenta as menores variações do país nos domínios funcionais, com exceção na dificuldade de enxergar (3,7%).

No Brasil, 2% da população com deficiência afirma ter duas ou mais impedimentos funcionais. A única região que tem média acima da nacional é o Nordeste, com 2,4%. Na sequência: Sudeste (1,9%), Norte, Sul (ambas com 1,8%) e Centro-Oeste (1,7%).

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