O procurador-geral da República Paulo Gonet pediu, nesta terça-feira (1º/4), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que seja decretada a prisão preventiva de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio e primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Réu por participação nos atos golpistas que vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, Léo Índio deixou o Brasil há 23 dias rumo à Argentina. Em entrevista no dia 26 de março à rádio Massa FM, de Cascavel (PR), Léo afirmou que solicitou asilo na Argentina por “perseguição política”.





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No pedido ao STF, Gonet lembra que após Léo Índio se tornar réu, foi solicitado o cancelamento de todos os passaportes do bolsonarista. “Ao se evadir para a Argentina, Leonardo Rodrigues de Jesus deliberadamente descumpriu medida cautelar alternativa à prisão, a evidenciar sua insuficiência, o descaso com a aplicação da lei penal e desrespeito às decisões emanadas pelo Supremo Tribunal Federal”, disse Gonet.
Na última sexta-feira (28/3) os advogados de Léo Índio apresentaram ao STF um documento emitido pelo governo argentino, concedendo-lhe estadia provisória no país até 4 de junho.
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O documento foi apresentado após o ministro Alexandre de Moraes conceder 48 horas para que a defesa de Léo Índio esclarecesse as informações sobre a suposta evasão do Brasil. Obtido pelo Metrópoles, o documento é assinado por um delegado de migração e garante moradia provisória para Léo Índio, permitindo-lhe exercer atividades remuneradas, além de trabalhar, estudar e acessar os serviços públicos do país.
A reportagem tenta contato com a defesa de Léo Índio.