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Polícia prende homem suspeito de furtar igrejas e escolas em Minas Gerais

A Polícia Civil de Minas Gerais informou na última quarta-feira (14) que prendeu um homem de 59 anos –que não teve a identidade divulgada– que é suspeito de cometer furtos qualificados em igrejas e escolas de cidades do estado.

A ação policial que culminou na prisão do investigado ocorreu no município de Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, no dia 6 de maio. Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão.

Um dos furtos aconteceu no dia 10 de dezembro de 2024 em uma igreja evangélica. Segundo o boletim de ocorrência, o homem arrombou três portas para invadir o templo religioso e levou diversos bens, como notebooks, aparelhos de som, celulares e instrumentos musicais. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 30 mil.

Imagens de câmeras de segurança auxiliaram na investigação. As imagens captaram o momento em que o suspeito chega sozinho ao local em um automóvel, com a placa coberta por um pano. Ele corta a eletricidade da igreja antes de realizar o furto.

“A partir da análise das imagens, da placa do carro –registrado em nome da companheira do investigado– e da comparação com fotos disponíveis no sistema policial, conseguimos confirmar a identidade do suspeito, que possui uma extensa ficha criminal por furtos semelhantes contra igrejas e escolas, desde o norte de Minas até a capital”, afirmou a delegada Gabriella Maris Mello Pereira.

Segundo as investigações, o suspeito atuava sempre de madrugada, utilizando o mesmo veículo para cometer os furtos em instituições fechadas. “A equipe policial ainda apura a possível ligação dele com outros crimes semelhantes registrados na região e em cidades do interior, especialmente no Norte de Minas, de onde ele é natural.”

O celular do indivíduo foi apreendido e encaminhado para perícia técnica. A polícia busca identificar outros envolvidos nos crimes e possíveis receptadores dos objetos furtados. Até o momento, a companheira do suspeito, proprietária do veículo utilizado, não é considerada cúmplice dos crimes.

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