Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), as redes sociais ligadas à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ficaram indisponíveis na tarde desta quarta-feira (4/6).
Até a publicação deste texto, já estavam foram do ar perfis que a parlamentar mantinha no Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), TikTok e Youtube. Também foi atingido o perfil de Instagram do filho da deputada, João Zambelli, de 17 anos.
Moraes determinou a prisão preventiva de Zambelli nesta quarta (4/6) após ela deixar o país. Na decisão, que atende pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro considerou que a saída de Zambelli do país tem como objetivo fugir da aplicação da lei.
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Carla Zambelli e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, que também está fora do país
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Deputada federal Carla Zambelli
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Deputada federal Carla Zambelli foi condenada por sua participação em um esquema de invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023
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A deputada federal Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pelo STF
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Multa
Moraes determinou ainda o bloqueio das redes sociais da parlamentar, incluindo Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok e X. As empresas que descumprirem a medida de bloqueio das redes sociais podem tomar uma multa diária de R$ 100 mil por manter os perfis de Zambelli em funcionamento.
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Como mostrou o Metrópoles, em ofícios encaminhadas às plataformas nesta quarta, Moraes deu duas horas para o X, a Meta (dona do Facebook, Instagram e Threads), o TikTok, o YouTube e a ByteDance (dona do LinkedIn) bloquearem os canais ligados à deputada.
A decisão estabeleceu também multa diária de R$ 50 mil caso a deputada faça postagens que “reiterem as condutas criminosas” e a inclusão, pela Polícia Federal, do nome de Zambelli na lista vermelha da Interpol.
Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato, devido ao seu envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).