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Prefeitura de cidade gaúcha é suspeita de nomear integrantes de facção em troca de apoio eleitoral

Uma operação da Polícia Civil deflagrada nesta quarta-feira (18) investiga suspeitas de infiltração de membros de uma facção criminosa em uma prefeitura na região metropolitana de Porto Alegre (RS) em troca de apoio eleitoral.

A investigação iniciou depois de suspeitas de infiltração de integrantes de uma facção criminosa nos órgãos públicos do município de Parobé. As nomeações e contratos teriam sido feitos em troca de apoio político durante o período eleitoral.

Ao todo, foram cumpridos 41 mandados de busca e apreensão nas instalações do Poder Executivo de Parobé e em residências, escritórios e empresas de investigados. Foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos, além do sequestro judicial de bens e valores, como 59 veículos e 33 imóveis.

Trinta suspeitos, envolvendo empresários, políticos, agentes públicos e faccionados, estão sendo investigados, além de 12 empresas. Os contratos sob análise somam aproximadamente R$ 40 milhões.

De acordo com a investigação, empresas fictícias e/ou sem estrutura, pertencentes aos faccionados, teriam sido beneficiadas em grandes contratos com os agentes públicos, sem passar pelo processo licitatório correto.

A operação também revelou conexões suspeitas entre núcleos familiares e políticos locais e a participação de membros de organizações criminosas na administração pública. Ou seja, criminosos que auxiliaram durante o pleito eleitoral teriam sido nomeados a cargos públicos como retribuição.

Ainda se apura a ocorrência de outras fraudes nas licitações, como por exemplo dispensas indevidas de processos licitatórios e direcionamento de contratações.

A Justiça também descobriu que a origem ilícita do dinheiro utilizado nos crimes era ocultada por meio da utilização de “laranjas” na gestão das empresas. Os suspeitos ainda adquiriam bens como imóveis e veículos e retribuíam a criminosos que auxiliaram durante o pleito com pagamento em bens e/ou valores. Sistemática que, de acordo com a investigação, caracteriza crime de lavagem de dinheiro.

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