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Preso por abusar da filha, Telmário Mota vai para prisão domiciliar

O ex-senador Telmário Mota, de 67 anos, deixou a prisão nesta quinta-feira, 17, para cumprir pena em regime domiciliar. Condenado por importunação sexual contra sua filha adolescente, ele também é investigado por ser o suposto mandante do assassinato de sua ex-companheira, Antônia Araújo de Sousa.

A decisão foi tomada pela Vara de Execução Penal de Roraima, com base em laudos médicos que revelam uma série de comorbidades, como hipertensão, artrose, gastrite, miocardiopatia hipertrófica assimétrica e transtorno depressivo com ideação suicida grave.

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A mudança de regime, autorizada pelo desembargador Ricardo Oliveira, terá validade inicial de 60 dias e impõe condições rigorosas: Mota está proibido de sair de casa, exceto com autorização judicial para tratamentos médicos, e será monitorado por tornozeleira eletrônica.

Depois deste período, o tribunal reavaliará a medida. A defesa, liderada pelo advogado Diego Victor Rodrigues, sustenta que o sistema penitenciário do Estado não possui estrutura para atender às necessidades de saúde do ex-parlamentar.

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Relembre o caso Telmário Mota

O ex-senador foi preso em outubro de 2023 e, em março de 2024, foi condenado a oito anos e dois meses de reclusão por importunação sexual e por oferecer bebida alcoólica a jovens menores de idade.

O crime ocorreu em 2022, quando sua filha, então com 17 anos, denunciou à polícia que o pai a havia obrigado a entrar em um carro e, em seguida, tentou abusar dela. A denúncia levou à sua prisão e posterior condenação.

telmário mota
O ex-senador Telmário Mota ao ser detido por policiais de Goiás | Foto: Divulgação/Polícia Civil de Goiás

Paralelamente à condenação por abuso, Mota é investigado pelo assassinato de sua ex-companheira e mãe da adolescente, Antônia Araújo, morta com um tiro na cabeça em setembro de 2023, em Boa Vista. O crime ocorreu dias antes de Antônia prestar depoimento no caso de abuso.

Natural de Normandia (RR), Mota foi senador por Roraima entre 2015 e 2023, com passagens por partidos como PDT, PTB, Pros e Solidariedade. Em 2022, tentou a reeleição, mas não obteve sucesso. Ele nega todas as acusações e afirma ser alvo de perseguição política.

Leia também: “Os xiitas da prisão domiciliar”, artigo de Guilherme Fiuza publicado na Edição 14 da Revista Oeste

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