As equipes de Corinthians e América de Cali entram em campo nesta terça-feira (6/5), às 21h30, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. Mais do que o objetivo de avançar para o mata-mata da competição, os clubes têm em comum um grande ídolo em comum: Freddy Rincón.
Colombiano, Rincón passou por Barranquilla FC e Independiente Santa Fé antes de chegar ao América de Cali, em 1990. Pela equipe, conquistou o título de campeão nacional duas vezes, em 1990 e 1994, entrando pra a galeria de grandes nomes da história dos “Diablos Rojos”.
Após o título de 1994, rumou ao Brasil, mas não para vestir preto e branco. Ele foi jogar no Palmeiras, onde conquistou o Paulistão e o Brasileirão daquele ano. Ainda passou por Napoli e Real Madrid antes de retornar ao Palmeiras em 1996, mas sem grande destaque.
Chegada ao Corinthians
Em 1997 foi a vez de finalmente encontrar a Fiel. Chegou ao Corinthians para se tornar ídolo e colocar o nome na história alvinegra. Dono da camisa 8 que um dia foi de Sócrates, fez parte da equipe que é considerada, por grande parte da torcida, como a melhor que o clube já teve.
Atuando um pouco mais recuado, como volante, formou ao lado de Vampeta, Ricardinho e Marcelinho Carioca um dos sistemas de meio-campo mais icônicos dos anos 90. Capitão daquela equipe, levantou duas taças do Campeonato Brasileiro (1998 e 1999), além do Mundial de Clubes da Fifa (2000).
Fim de carreira e volta aos gramados com 46 anos
Rincón ainda atuou por Santos e Cruzeiro antes de voltar ao Corinthians em 2004, e encerrou a carreira ao fim daquela temporada. No entanto, aos 46 anos, ele ainda voltou a atuar pelo América de Cali, em 2013, quando o clube estava na Segunda Divisão da Colômbia.
Vale lembrar que Freddy Rincón se tornou ícone não só de América de Cali e Corinthians, mas também do futebol da Colômbia. Ele disputou 3 Copas do Mundo pela seleção local (1990, 1994 e 1998) e se tornou um dos maiores destaques do país.
Freddy Rincón faleceu em setembro de abril de 2022, aos 55 anos, vítima de um acidente de carro em Cali, a cidade que o acolheu. Mesmo com a partida, o ex-jogador deixou um legado que tanto Corinthians quanto América compartilham: a idolatria pelo ex-meia.
