Samir Xaud, potencial candidato às eleições para presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), responde a um processo de improbidade administrativa por supostas fraudes quando era diretor do Hospital Geral de Roraima (HGR).
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Segundo o Ministério Público (MP) estadual, Xaud e outros gestores atuaram na falsificação de documentos para simular serviços. O prejuízo foi de quase R$ 1,5 milhão ao governo do Estado. A ação tramita na Justiça de Roraima.
O processo por improbidade administrativa contra Xaud foi movido em 2023, com base em uma apuração do Tribunal de Contas de Roraima. O Ministério Público apontou “expediente fraudulento” de gestores do hospital de 2017 a 2020 para favorecer indevidamente a empresa Coopebras, por meio de documentos falsos.
Para o MP, as falsificações tinham a intenção de pagar o HGR por serviços não prestados, como plantões médicos, exames, cirurgias e uso de equipamentos hospitalares. O valor desviado dos cofres públicos deve ser restituído pelos acusados do crime, conforme pedido do Ministério Público de Roraima.
Além de Xaud, foram acusados outros diretores do hospital público e fiscais de um contrato da Secretaria de Saúde de Roraima com a empresa suspeita de receber verba irregularmente.
Samir Xaud é favorito na disputa pela CBF
Xaud sucedeu o pai, José Gama Xaud, no comando da Federação Roraimense de Futebol em janeiro desse ano. Isso ocorreu depois de ele se apresentar como candidato único para as eleições da entidade.
Agora, o nome do dirigente surge como principal candidato nas possíveis eleições para novo presidente da CBF. Isso se dá mesmo diante da ausência de times de Roraima na elite do futebol brasileiro
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Nomeado interventor da confederação, Fernando Sarney pretende acelerar o processo eleitoral. Destituído da presidência da entidade, Ednaldo Rodrigues tenta, no Supremo Tribunal Federal, voltar ao cargo. A CBF elegerá seu novo presidente no próximo dia 25.
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